É um trabalho de dois anos, que revela fatos escabrosos dos que tentaram destruir a democracia no Brasil.
Homens que governaram pessimamente o país, que perderam as eleições, mas que queriam continuar no poder à força.
Imagine o que seria do Brasil se tivessem sido vitoriosos.
Seríamos um país gigante no tamanho e pequeno nas atitudes, isolados do mundo, deslocados da realidade, desprezado pelas democracias ocidentais.
"Não deu certo porque o comandante do exército não apoiou". Triste constatação de uma jornalista da Globo News.
Mas tinha muito graúdo apostando no retrocesso. O capitão e seus generais, deputados federais, um padre que fez até a "oração do golpe (José Eduardo, de Osasco)...
Mas não foi só o comandante do Exército, Gomes Freire, que barrou a tentativa golpista.
Ao contrário de 64, não houve apoiou da maioria na cúpula das Forças Armadas.
Os jornalões, a grande imprensa toda se posiciona contra os golpistas.
Os americanos também não deram apoio, como fizeram em 1964 e 2016.
Mas tudo era urdido dentro do Palácio.
A Polícia Federal revelou que até as faixas que eram usadas por manifestantes nas portas de quartéis eram pensadas pelo próprio Palácio do Planalto.
O núcleo do governo orientava quais mensagens deveriam ser mostradas nas manifestações supostamente espontâneas do povo.
Os responsáveis pela ditadura militar de décadas passadas. Que prenderam, torturaram e mataram não foram punidos por seus crimes.
Que dessa vez os que atentaram contra a democracia, os que quiseram rasgar a Constituição paguem pelo seus crimes.
O Brasil é muito grande para correr riscos por conta de gente tão pequena.
*Foto: UOL
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