Proposta representa um retrocesso tão grande que revoga abortos permitidos em lei desde o ano de 1940.
A interrupção da gravidez é permitida por lei em caso de estupro e de risco de morte materna.
Se a proposta de emenda constitucional for aprovada em outra comissão e no plenário, crianças de 10/12 anos, mesmo sendo vítimas de estupro serão proibidas de abortar, correndo o risco de ser presas.
Da mesma forma, uma gestante mesmo sabendo que poderá morrer durante a gravidez, não poderá interromper o processo.
Na prática, o que foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça pune as vítimas e alivia para os estupradores.
As mulheres são penalizadas com as mudanças, principalmente as mais pobres, já que as ricas continuarão fazendo abortos clandestinos em clínicas sofisticadas.
Todo mundo sabe que isso é feito largamente. E os abortos são registrados como operação de apêndice, vesícula ou qualquer outra.
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