Certamente notícia da morte de Delfim Netto, nesta segunda-feira, não causou muito impacto.
Os mais jovens provavelmente nem sabem de quem se trata.
Mas Delfim já exerceu papel importante no país, servindo aos governos militares.
Foi ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento.
Era economista, natural de São Paulo e foi deputado federal constituinte.
Quando o general Ernesto Geisel assumiu a presidência da República, em 1974, Delfim Netto planejava governar o Estado de São Paulo.
À época, tanto os governadores quanto o presidente da República eram escolhidos de forma indireta, sem participação popular.
Geisel não deixou o projeto do ex-ministro prosperar. Temia que se ele fosse governador paulista quisesse depois chegar à presidência do Brasil.
Para manter a ditadura sob controle, o general Ernesto Geisel nomeou Delfim para um cargo importante no exterior.
Manteve-o fora, por uns tempos, de modo que o homem forte dos governos anteriores (no período do regime militar) não realizou seu sonho de administrar o estado de São Paulo.
Antônio Delfim Netto morreu nesta última segunda-feira (12), aos 96 anos.
Morre o pai da hiperinflação! Esse deixou um legado de tudo que não se deve fazer em matéria de Economia!
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