A decisão da gestão Raquel Lyra foi anunciada na terça-feira (2) pela secretária Estadual de Cultura, Cacau de Paula, e pela presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba, em entrevista ao Jornal do Commercio. Esta será a 32ª edição do festival, a primeira sem participação estadual.
Em entrevista ao blog de Jamildo, do Jornal do Commercio, Sivaldo afirmou que foi a gestão Raquel Lyra que nunca procurou a administração municipal para tratar do festival.
“Absolutamente ninguém do estado nos procurou, e não dá para esperar o Governo e a Fundarpe chegar na véspera e dizer ‘tá aqui'. Esperei até o final do ano e isso não aconteceu. Eu que fui procurar em janeiro para, no final, ter esse momento. Aí não aceitamos”, contou. “O governo podia deixar a vaidade de lado, deixar de ‘mimimi’”, completou.
O prefeito também rebateu o comentário feito pela presidente da Fundarpe, que afirmou que o modelo de Sivaldo “não é o FIG”.
"A governadora praticamente disse ‘ou faz do nosso jeito ou não faz’. Esse discurso de que não teve diálogo não existe. A Fundarpe dizer ‘isso não é FIG’, me desculpe, mas aquilo que eles fizeram no ano passado é que não é o FIG", rebateu Sivaldo.
PAULO CAMELO: CONSIDERAÇÕES QUE A SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE PERNAMBUCO E A FUNDARPE, DEVEM ADOTAR: 1 - O prefeito Sivaldo rompeu definitivamente com o governo estadual ao conseguir aprovar na Câmara de Vereadores a Lei 5.112, a qual municipaliza o FIG, mas que abre caminho para a terceirização empresarial do evento; 2 - Pelo exposto no item anterior a Secretaria de Cultura, juntamente com a FUNDARPE, não devem participar de quaisquer negociação com a atual administração municipal. É simples assim; 3 - Convém lembrar que na mesma época em que se realiza o FIG, isto é, há mais de 60 anos que se realiza a FESTA DO ESTUDANTE do TRIUNFO e o recurso e a infra estrutura que deveria ser destinada ao FIG, passaria para Triunfo. É mais simples ainda do que ficar se desgastando com discussões indevidas com um Prefeito que não está preocupado com Cultura, mas com a sua reeleição; 4 - Agora, caso a população do Garanhuns eleja um Prefeito que se comprometa a apresentar na Câmara de Vereadores um Projeto de Lei, anulando a Lei 5.112, tudo volta a normalidade. É assim que a música toca. Governadora: esqueça o Prefeito. O que o Prefeito quer é palanque eleitoral.
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