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BENJAMIN NETANYAHU E ADOLF HITLER


Legítima defesa. Esse é o tom da narrativa da mídia brasileira (e parte da internacional) na cobertura do hediondo crime que resultou em 112 civis palestinos massacrados em Gaza, quando corriam em direção aos caminhões de ajuda humanitária em busca de comida.

A parcialidade despudorada do noticiário vem desde o início do conflito e chegou ao nível do descaramento nesse episódio em que, numa Gaza devastada, milhares de pessoas famintas e desarmadas foram metralhadas pelas “forças de defesa” (forças de ataque!!) israelense.

Dizem que os soldados se sentiram “ameaçados”. Como? Pela fome?

A extrema direita à frente do governo de Israel pratica um genocídio à luz do dia. O Holocausto foi feito escondido; só se descobriu no fim da guerra. Netanyahu é pior do que Hitler.

*O texto acima é do jornalista Homero Fonseca.

Matéria recente, publicada no CGN, informa o seguinte:

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sofreu uma onda de críticas em 2015 após ter feito uma declaração que foi interpretada como revisionismo histórico e uma “passada de pano” para Adolf Hitler.

Netanyahu – que hoje nega que sua guerra em Gaza seja comparável ao Holocausto – disse que Hitler “só queria expulsar os judeus da Alemanha”, e não massacrar o povo judeu. Na versão deturpada de Netanyahu, foi um líder muçulmano e ex-presidente do povo palestino em Gaza quem deu a ideia de “queimar” os judeus.

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