Tem um filme no Prime, intitulado "Frantz", que é uma pequena obra prima.
Não é do gênero guerra. É uma reflexão pós-guerra.
Mostra como ficaram alemães e franceses após o término do primeiro conflito mundial.
É um drama denso, com belíssima fotografia em preto em branco, embora em algum momentos as cenas sejam em cores.
Uma jovem alemã, Anna, desconsolada com a morte do seu noivo - durante a guerra - encontra no túmulo do amado um rapaz francês, que parece consternado ao visitar o local em que foi sepultado o soldado morto.
Os dois estabelecem amizade e juntos vão consolar os pais do alemão que perdeu a vida na guerra.
O filme fala através das imagens, de diálogos curtos, objetivos, das reações do personagens principais e secundários ao desenrolar dos fatos.
"Frantz", sem precisar mostrar cenas brutais da guerra, na base da reflexão do pós-guerra, evidencia, como está no título deste texto, que escalar jovens que nem ao menos se conhecem para se matar não passa de estupidez das grandes.
A guerra, acredito, envolve sempre senhores estúpidos, egoístas, insensíveis e cruéis.
Os que vão morrer por conta da decisão dos governantes são sempre vítimas das ambições, psicoses e desejos despóticos dos tiranos ou políticos medíocres.
Alguém há de considerar ingênuas essas reflexões. Dirão é a vida, a história, a política, a realidade.
Mas as coisas poderiam ser diferentes por certo. Se as massas, muitas vezes cegas ao que acontece, não criassem monstros, como Adolfo Hitler e Benedito Mussolini, para ficar só em dois exemplos de senhores da guerra.
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