Proposta é realizar um FIG nos moldes de 2022, que teve 17 dias, trouxe grandes atrações para todos os polos e pegou três finais de semana.
Ao contrário deste ano, o evento o ano passado "bombou". Barraqueiros, proprietários de hotéis, donos de bares e restaurantes, lojistas, motoristas de táxi e de aplicativo faturaram como nunca.
Este ano os empresários e trabalhadores reclamaram bastante, muitos alegam ter tido prejuízo em seus negócios.
Por conta do fiasco que foi o Festival de Inverno de 2023, com atrações que não agradaram e deixaram a Praça Mestre Dominguinhos praticamente vazia em dias da semana e até nos sábados, foi que a prefeitura resolveu assumir de vez a organização do evento.
Para isso, o prefeito Sivaldo Albino conta com recursos próprios, a parceria de empresários, do deputado federal Felipe Carreras e do Governo Lula.
Por incrível que pareça, em 31 edições ninguém teve ao menos o cuidado de registar a marca FIG. Isto foi feito agora, pela prefeitura de Garanhuns, de modo que o Festival de Inverno pertence ao município.
A intenção do gestor não é desafiar a governadora, partir pra briga. Isso não é do seu estilo. O objetivo é mesmo preservar o evento, fazer com que ele permaneça grandioso, sem possibilidade de ser apequenado, como aconteceu este ano.
Prefeitura já criou até uma marca com a identidade visual do FIG e lançou uma página no Instagram para manter o garanhuense e a população de Pernambuco informados sobre cada passo que vai ser dado para realização de um grande festival.
Algumas pessoas acham que a Prefeitura não tem condições de arcar com a organização de um evento do porte do Festival de Inverno, principalmente do ponto de vista financeiro.
Pelo porte do município de Garanhuns, pelos recursos que recebe, a prefeitura tem condições de bancar 50 a 60% do que o governo gastou no FIG este ano.
Com as parcerias, tanto na iniciativa pública quanto privada, é possível sim viabilizar a municipalização do evento multicultural.
Logicamente, quando chegar a hora é preciso envolver todas as secretarias do município e possivelmente contratar uma empresa que dê suporte ao projeto.
Sivaldo foi ousado, altivo, mas deve estar bem consciente de que não pode falhar. O Festival de Inverno de 2024 terá de ser no mínimo, melhor do que esse que passou.
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