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Pesquisas Eleitorais

GOVERNO LULA AUMENTA O INVESTIMENTO NO SETOR CULTURAL


Um povo sem cultura é um povo sem memória. Uma nação bem desenvolvida é aquela que valoriza as diversas formas de expressão e compreende que, além de gerar conhecimento, lazer e educação, a cultura também movimenta a cadeia produtiva e criativa. Por entender a significância disso, o governo Lula recriou, em janeiro deste ano, o Ministério da Cultura, sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Após seis anos de desmonte do setor, agravado nos quatro anos do governo Bolsonaro, a classe artística voltou a contar com incentivos financeiros robustos e estímulos para que se produza cultura em todo o Brasil, e não só no chamado eixo Rio-São Paulo.

Com a chegada do governo Lula, novas regras para o setor passaram a vigorar. Também em janeiro, foi assinado o decreto que regulamenta o financiamento cultural no país e estabelece regras e procedimentos gerais para os mecanismos de fomento direto (Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc, Cultura Viva) e indireto (Lei Rouanet), além de outras políticas públicas para a área. 

Lei Aldir Blanc

Criada no período da pandemia de Covid-19, a Lei Aldir Blanc, de 2020, previa auxílio financeiro ao setor como forma de amparo aos trabalhadores da cultura atingidos pela pandemia. 

Em 2022, foi aprovada a Lei Aldir Blanc 2, de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que prevê investimentos de R$ 3 bilhões anuais pelos próximos cinco anos na cultura do país ao instituir a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Segundo a Agência Senado, em 12 de julho, o Congresso Nacional aprovou a abertura de crédito no valor de R$3,14 bilhões destinados para quatro ministérios e para transferências a estados e municípios (PLN 11/2023). A maior parte do dinheiro – R$ 3 bilhões – vai para os entes federativos e corresponde ao aporte anual determinado pela Lei Aldir Blanc 2 (Lei  14.399, de 2022), para fomento de projetos culturais.

Em homenagem ao grande artista Paulo Gustavo, falecido em virtude da Covid-19, a Lei 195/2022, que leva seu nome, dispõe de R$ 3,8 bilhões, o maior investimento da história em cultura. A autoria é do ex-senador Paulo Rocha (PT-PA) e foi aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional em 2022, com 74 votos.

O valor destinado aos estados será de R$ 2 bilhões e, aos municípios, de R$ 1,8 bilhão. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebra o “tempo novo” no ministério do governo Lula e explica como os gestores dos estados, municípios e Distrito Federal podem acessar os recursos.

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