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Pesquisas Eleitorais

ENFIM O PRESIDENTE LULA LEMBROU DE MARÍLIA ARRAES


Depois de praticamente cinco meses de governo, enfim o presidente Lula lembrou da pernambucana Marília Arraes para ocupar um cargo em seu governo. Segundo toda a imprensa noticia hoje, ela vai ser diretora da Hemobrás. O ex-deputado Sebastião Oliveira, que foi seu vice, na disputa pelo Governo do Estado, será o presidente da estatal.

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) é uma empresa com 100% do capital social pertencente ao Governo Federal. Empresa pública da administração indireta, vinculada ao Ministério da Saúde, que tem como função social garantir aos pacientes do SUS o fornecimento de medicamentos derivados do sangue e/ou obtidos por meio de engenharia genética, com produção nacional.

O pai de Marília, Marcos Arraes, já ocupou uma das diretorias da Hemobrás, no Governo Dilma. Ele chegou a presidir interinamente a empresa em 2016,

FIDELIDADE - Marília Arraes era bem jovem e já era eleitora de Lula. Teve uma eleição em que seu avô, no comando do governo de Pernambuco, apoiou para presidente a candidatura de Anthony Garotinho. Marília não seguiu Miguel Arraes nessa campanha, votou no líder petista.

E desde então a ex-deputada, que também exerceu três mandatos de vereadora do Recife, se manteve sempre fiel ao líder petista. Não somente nos bons momentos, quando ele venceu eleições e estava no auge do poder.

Também foi solidária quando o perseguiram e o prenderam, denunciando a perseguição perpetrada pelo então juiz Sérgio Moro. Mesmo com Lula preso, em Curitiba, Marília Arraes sempre defendeu o político da esquerda.

Inclusive era filiada ao PT, mas sem apoio do comando da legenda em Pernambuco terminou disputando a eleição de 2022 pelo Solidariedade. Na campanha, vinculava sempre o seu nome ao de Lula, embora este, por decisão do partido, tenha apoiado Danilo Cabral no primeiro turno.

Que ela, juntamente com Sebastião Oliveira, possa na Hemobrás fazer alguma coisa pelo Brasil, especialmente por Pernambuco. Marília chegou a ser cotada para o Ministério do Turismo, depois deram como certa sua ida para a Sudene.

Setores do PT, à frente o senador Humberto Costa, sempre a trataram como inimiga. Não deixaram ela disputar o governo em 2018, atrapalharam sua candidatura à prefeitura do Recife em 2020 e tanto lhe negaram espaço, em 2022, que a então deputada federal precisou deixar o Partido dos Trabalhadores.

Os principais jornalistas da capital sustentam que seu nome foi vetado para a superintendência da Sudene por Humberto e outros petistas de alto escalão.

Se toda essa perseguição realmente procede, que a deixem pelo menos em paz por uns tempos, na diretoria da Hemobrás. 

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