VEREADOR FAZ ESCLARECIMENTOS SOBRE A PAIXÃO DE CRISTO DO MAGANO

Nota à Imprensa

A VERDADE SOBRE O ESPETÁCULO “JESUS, ALEGRIA DOS HOMENS”

Em um período onde o grande ensinamento é a união e o pensamento coletivo, parece que o individualismo e os interesses políticos ainda reinam, inclusive em searas não obstantes desses ensinamentos tão nobres. A missão do teatro exige não tão somente a leitura ou confecção bruta de um texto, mas a sua interpretação aprofundada para tocar corações. Em uma visão de quem acompanha o desenrolar deste tão raso roteiro escrito sobre a não realização do espetáculo “Jesus, Alegria dos Homens”, o que transparece é que nada foi aprendido com tanto que foi encenado.

Acusa-se a Prefeitura de Garanhuns de uma “falta de apoio”, mas a grande verdade é que se esperava que as coisas fossem feitas a toque de caixa, como num passado não muito distante, onde o respeito e o zelo com a coisa pública não era um dos pilares do governo. Para quem conhece o mínimo da jurisprudência administrativa de uma gestão pública, chega a soar como uma piada de mal gosto a informação de que um convênio “se faz em 15 minutos”. Neste momento, a pergunta que fica é: Caso a gestão optasse por burlar a legalidade e firmar um convênio de bastidores em “15 minutos”, estaria a Associação Teatral Jesus Alegria dos Homens apta a receber o recurso? A resposta é óbvia: não!

Além de solicitar um valor absurdo três vezes mais alto do que sempre foi repassado, com a justificativa da ausência da peça nos anos de pandemia, como uma espécie de “ônus do vírus”, a Associação não possui regularização. Após a saída da antiga diretoria, com a vigência finalizada no início de 2022, não foi realizada uma nova eleição e, consequentemente, a regularização junto ao cartório. Além disso, também há a necessidade de um posterior ajuste junto ao Banco do Brasil, já que a conta bancária da associação se encontra em estado de irregularidade.

A verdade é que após a saída da diretoria composta pelo presidente Jefson Fitipaldi, o diretor financeiro Fernando Lima e o também diretor Carlos Janduy, houve tempo suficiente para regularizar a associação e procurar a Prefeitura de Garanhuns com antecedência. Talvez, também por estes motivos, a associação não tenha feito sua inscrição no edital estadual “Pernambuco de Todas as Paixões”, que garante recursos para encenações da Paixão de Cristo, ao exemplo da que é realizada em Garanhuns.

O fato é: não é justo e nem tampouco cristão querer repassar a responsabilidade (ou a falta dela) com o tradicional espetáculo teatral que encantou tanta gente em Garanhuns. Se este ano, o espetáculo não foi realizado, não foi pela ausência e apoio da gestão municipal, foi pela necessidade política individualista de utilizar este argumento e politizar um espetáculo tão nobre.

Garanhuns precisa se desenvolver e isto só acontecerá quando as pessoas pensarem mais no município do que em si mesmo, em seus interesses e vaidades. Foi por isso que o prefeito Sivaldo Albino foi eleito em 2020 derrotando a arrogância e a prepotência daqueles que se achavam donos da cidade e, sobretudo, a eleição de Sivaldo Albino representou uma virada na forma de se fazer política com uma nova postura, tendo o compromisso com a coisa pública como prioridade. A gestão do prefeito Sivaldo Albino tem demonstrado que trabalha pela cultura, inclusive com muitas ações que estão por vir.

Desde a ampliação do Encantos do Natal, em 2021, é possível visualizar o cuidado da administração. Seguidamente vieram o resgate da Festa de Santo Antônio, a parceria com o Governo do Estado para a realização do maior e melhor FIG de todos os tempos, a criação do Festival Viva Jesus e a retomada do Garanhuns Jazz Festival. As ações não estão restritas ao centro e o grande exemplo é o Carnaval nos Bairros e as festividades dos distritos, como a Festa de São José na Miracica e a Festa de São Pedro em São Pedro. Estamos transformando nosso município na Terra dos Festivais, alavancando a nossa economia e gerando oportunidades, em especial, para os artistas da nossa terra.

A Lei Aldir Blanc teve sua devida aplicação e os artistas garanhuenses puderam ter acesso aos recursos federais graças ao empenho da Secretaria de Cultura. Também foi na gestão do prefeito Sivaldo Albino que, durante a pandemia, os artistas receberam o Auxílio Municipal dos Festejos, um respiro em meio à crise. As novidades que estão por vir irão comprovar, ainda mais, o olhar cuidadoso da gestão para a Cultura. O que não se pode esperar, de maneira alguma, é um olhar desrespeitoso e desprovido de qualquer cuidado com o dinheiro público.

Não é assim que a gestão do prefeito Sivaldo trabalha. Se um dia as coisas foram mal feitas, esse tempo acabou! Não se poderia então, neste viés, se esperar um convênio firmado em 15minutos.

Conheço a trajetória política e pessoal do prefeito Sivaldo Albino e lembro que ele sempre patrocinou, enquanto vereador, o referido espetáculo. Qual seria o motivo de, agora na cadeira de prefeito, não querer mais apoiar? Não faz o menor sentido! Ele sempre foi um defensor dessa bandeira e não mudaria agora, caso pudesse fazer.

Nem toda a beleza e a importância do espetáculo justificam jogar pelo ralo as boas práticas administrativas e tão pouco podem ser utilizadas para criar uma cortina de fumaça com o objetivo de esconder ou transferir a responsabilidade pela não realização do espetáculo. Isso é leviano e irresponsável ao tentar brincar com a inteligência da população e a opinião pública.

Não foi a Prefeitura de Garanhuns que acabou com o espetáculo. Infelizmente, podemos dizer que o espetáculo sucumbiu à própria sorte quando foi abandonado pelos que dizem hoje velar copiosamente o seu fim.

Matheus Martins

Vereador e líder do governo na Câmara Municipal