A aprovação de governo Lula é positiva, segundo duas pesquisas já divulgadas por institutos credenciados.
Mas o presidente ainda não tem a popularidade dos seus primeiros governos.
Na verdade, de acordo com números do Datafolha divulgados neste final de semana, o Brasil continua dividido.
Lula tem uma aprovação equivalente ao percentual do número de eleitores que votaram nele.
O percentual conquistado por Bolsonaro no segundo turno da eleição do ano passado, se aproxima bastante dos índices de desaprovação do atual governo.
Acredito que estes dados são naturais. O país viveu quatro anos bombardeado por fake news, um presidente tresloucado, mas sempre na mídia e uma imprensa - mesmo a alternativa - que fez o jogo dele o tempo todo.
Lógico que após a derrota na eleição e a fuga para os Estados Unidos, onde ficou três meses, muito do capital político de Bolsonaro já se esfarelou.
Prova disso é que o retorno dele ao Brasil foi um completo fiasco. Um dos filhos previu que 4 milhões de pessoas iam recepcionar o "mito" no aeroporto. Não tinham nem 200 pessoas.
Sem cartão corporativo, com parte das joias retidas na Receita e sem grana pra motociatas, o público minguou.
As diferenças entre o governo que saiu e o que entrou são gritantes.
Temos um ministério do mais alto nível e um presidente que direciona as ações visando favorecer os que mais precisam.
Em três meses, foi relançado o Minha Casa, Minhas Vida, há a certeza que O Mais Médicos Vai voltar e o Bolsa Família recebeu reforço do governo.
A verba da merenda escolar foi reajustada, quando há anos estava no mesmo patamar e as bolsas dos que fazem especialização nas universidades foram turbinadas.
Já dá para perceber que o dinheiro, sumido até o ano passado, começa novamente a circular.
Lula e Geraldo não fazem mágica, é claro, mas aos poucos estão colocando o país nos trilhos.
Não existe mais ninguém espalhando o ódio e a democracia não é afrontada todos os dias, como antes.
Mesmo que a gestão esteja num ritmo lento, tendo dificuldades e cometa erros, podemos constatar, sem exagero:
Antes não havia propriamente um governo. Agora há.
Cabe a cada cidadão consciente, responsável, apoiar o trabalho que está apenas no início.
A democracia, a civilidade, é sempre preferível.
Ditadura e fascismo nunca mais.
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