Nos tempos áureos, quando era chamada de Difusora e tinha o famoso indiozinho na fachada, a emissora garanhuense chegou a ter 29 funcionários.
Hoje está reduzida a cinco ou seis, incluindo motorista e faxineira.
De grande comunicador tem agora apenas Eduardo Peixoto.
Ele é um bom radialista, mas quem conhece o Sistema Jornal do Commercio de perto diz que ele se mantém porque vende, ajuda a empresa a faturar.
A situação das antigas difusoras de Pesqueira e Limoeiro (hoje tudo Rádio Jornal) é ainda pior.
Segundo nos foi passado por alguém que trabalhou na empresa, em cada emissora dos municípios citados restam apenas dois funcionários.
O Sistema Jornal do Commercio foi fundado por Francisco Pessoa de Queirós, de perfil mais nacionalista.
Desde a década de 80 as rádios (capital e interior), o jornal e a televisão foram compradas pelo empresário João Carlos Paes Mendonça.
Ele foi dono do Bompreço, durante muito tempo principal rede de supermercados do Recife.
Depois João Carlos vendeu os mercados e passou a investir em Shopping Center.
Segundo reportagens recentes da imprensa ele é dono de 11 centros comerciais em capitais do Nordeste.
A mídia também noticiou, recentemente, que o empresário estava para vender a rede de Shopping Centers.
Mendonça deu uma entrevista desmentindo.
Fato é que faz tempo que a empresa Jornal do Commercio vem demitindo funcionários de muitos anos.
Jornalistas perderam os empregos, tanto na capital quanto no interior.
Parece não haver preocupação de preservar a história das emissoras de Garanhuns, Caruaru, Pesqueira e Limoeiro.
Elas perderam o indiozinho, um símbolo da empresa quando foi criada, perderam dezenas de funcionários e passaram a funcionar em instalações modestas.
No caso de Garanhuns, a Rádio Jornal deixou o histórico prédio da Avenida Rui Barbosa, que foi vendido e passou para uma casa comum, no bairro de Heliópolis.
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