O técnico de futebol Roberto Fernandes, que completa 52 anos no próximo dia 5, faz história no Clube Náutico Capibaribe.
Em 2018, ele estava no comando do time de Conselheiro Rosa e Silva, que foi campeão naquele ano. Tirou o Timbu de uma fila de 13 anos sem títulos.
Este ano assumiu pela quinta vez a equipe alvirrubra. Estreou perdendo contra o Retrô, num jogo em que o Náutico foi melhor, mas na segunda partida, neste sábado, na Arena Pernambuco, mesmo com um jogador a menos boa parte do jogo motivou os atletas para vencer e no final o time conquistou o bicampeonato, batendo o adversário no tempo normal e nos pênaltis.
Roberto nasceu no Recife e antes de ser treinador de futebol já torcia pelo Náutico. Assim, se identifica profundamente com o clube vermelho e branco.
Na carreira, o técnico já levou os times sob o seu comando a disputar 10 finais, vencendo sete delas.
O ano passado fez um bom trabalho no CRB de Maceió, foi à final do campeonato alagoano, porém o Clube de Regatas Brasil perdeu nos pênaltis para o tradicional rival CSA.
A vitória do Náutico ontem, portanto, teve muitos significados para o treinador.
Foi um reparo à injustiça que sofreu em Maceió, consolidou seu prestígio junto à torcida da equipe recifense, deu motivação a um time que recentemente passou cinco jogos sem conseguir marcar um único gol, fez lembrar os grandes treinadores que passaram pelo Náutico sendo campeões, como Duque e Muricy Ramalho.
Só para reforçar esse bom começo de Roberto Fernandes: o técnico anterior, Felipe Conceição, dirigiu o Timbu em oito partidas e conseguiu apenas uma vitória.
Roberto esteve à frente do time da capital pernambucana em quatro partidas, desde que voltou. Venceu dois jogos pela série B do Campeonato Brasileiro, ganhou do Retrô ontem e perdeu a primeira partida, mas jogando um futebol convincente.
O técnico já fez muito, mas pode ir além. Se conseguir levar o Náutico à primeira divisão e conquistar o tri, seus objetivos, fará com que a equipe alvirrubra reviva seus grandes dias, como quando reinou absoluto em Pernambuco nos anos 60, conquistando quase todos os títulos da época.
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