Por Roberto Almeida
Puxei
o papo inicialmente no Facebook, depois no Instagram e o assunto agora chega ao
blog.
Leio
desde muito novo, hoje não tanto quanto antes, mas alguns livros ficaram pra
sempre na minha memória.
Acredito
que não tinha ainda 15 anos, menino de cidade pequena, sem conhecer ainda nem a capital do Estado li “Crime e
Castigo”, do genial escritor russo Dostoievski.
Fiquei
impressionado, tive até distonia enquanto mergulhava, com minha pouca experiência, no denso romance do autor de Os Irmãos Karamazov.
Claro
que tantos anos depois lembro pouquíssima coisa do livro. Mas sei que ele mexeu
comigo e o nome do personagem principal nunca me saiu da cabeça: Raskolnikov.
Ao
longo da vida, menos imberbe, devorei muitos romances que me deram enorme
prazer, me ensinaram sobre a vida, encantaram pela história ou pela capacidade
formidável do autor ou autora em trabalhar as palavras.
Alguns livros que me marcaram muito foram esses que cito abaixo, uns lidos na juventude, outros na maturidade:
Dom Casmurro (Machado de
Assis ), Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Marquez), O Tempo e o Vento (Érico
Veríssimo), Água Viva (Clarice Lispector), Chatô (Fernando Morais), O Anjo
Pornográfico (Rui Castro), Encontro Marcado (Fernando Sabino), Humilhados e
Ofendidos (Dostoievsky).
Também
O Velho e o Mar (Ernest Hemingway), Tocaia Grande (Jorge Amado), Minha Razão de Viver
(Samuel Wainer), Senhora (José Alencar), Pureza (José Lins do Rego), Maria
Perigosa (Luís Jardim), Recordações do Escrivão Isaías Caminha (Lima Barreto), 1984
(George Orwell), O Conto de Aia (Margareth Atwood), Incidente em Antares (Érico
Veríssimo), O Alienista (Machado de Assis), Tereza Batista (Jorge Amado),
Memórias do Cárcere (Graciliano Ramos) e Jutaí Menino (Gilvan Lemos).
A
internet hoje domina nossas vidas, somos quase escravos do computador e do
celular.
Sabendo
navegar, a rede mundial de computadores pode nos dar muita coisa boa.
Acredito,
no entanto, que a formação humanística se faz mesmo é no contato com o
velho e bom livro.
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