O homem foi à lua em 1969. De
lá para cá surgiram novos medicamentos que prolongaram a vida, veio a TV a
cores (no Brasil até 1973 só existiam aparelhos em preto e branco), o videocassete,
depois os aparelhos de CD e DVD, a partir dos anos 90 apareceu um negócio chamado
internet, que hoje praticamente comanda tudo.
Inventaram carros que só
faltam falar, tratamentos que curam câncer e até AIDS, o grande pesadelo da
década de 80, vacinas que erradicaram doenças em várias partes do mundo.
Só para o leitor (a) ter uma
ideia, há 100 anos a média de vida no Brasil era em torno de 40 anos. Nessa
idade, portanto, as pessoas já eram consideradas velhas. Hoje tem gente com 70
que está apenas começando...
E com todos esses avanços,
quando se planejam viagens a marte, as máquinas facilitando a vida, bebês
nascendo a partir de provetas, médicos realizando cirurgias impensáveis décadas
atrás, eis que surge um vírus capaz de deixar o mundo inteiro de joelhos,
homens e mulheres pedindo ajuda do alto, porque a ciência daqui não está dando
conta.
No Brasil a situação é
assustadora, mas o problema é mundial. Continua a preocupar na França, na
Itália, na Alemanha e na vizinha Argentina.
O homem corre contra o tempo.
Vacinas foram criadas praticamente da noite para o dia e em alguns países, como
nos Estados Unidos, conseguiram diminuir o ritmo da matança.
Ainda são, porém,
insuficientes, pelo menos no Brasil.
Há medo, angústia, pessoas
entram em depressão, estão cansadas de notícias ruins, de ficar entre quatro
paredes, de fugir das ruas, dos shoppings ou das praias.
A imprensa, no entanto,
cumpre seu papel. É doloroso noticiar o sofrimento, a morte, a dor. Se as
informações não forem repassadas, contudo, será ainda pior, o vírus terá mais
facilidade de se multiplicar e aumentará o tamanho da tragédia.
Por enquanto, não resta outra
saída: é ficar em casa o maior tempo possível, tomar a vacina quando chegar sua
vez, seguir o conselho dos médicos de bom senso, juntar a ciência e a fé para seguir
em frente, até tudo passar e a vida voltar ao normal.
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