O golpe parlamentar, com apoio de
setores do judiciário e da mídia, que afastou a presidente Dilma Rousseff (PT),
sem que ela tivesse cometido nenhum crime, tem sido objeto de centenas de
reportagens da imprensa nacional e internacional, livros, teses de mestrado e
filmes.
Esta semana mesmo foi lançado o
terceiro filme tendo como tema o golpe sujo de 2016.
O documentário “Alvorada” tem direção
de Anna Muylaert, cineasta do longa “Que Horas Ela Volta”, elogiadíssimo filme
nacional.
“Alvorada" acompanha o dia a dia de
Dilma enquanto ela resistia ao golpe, após a instalação do processo de
impeachment pela Câmara dos Deputados.
Antes deste filme, foram produzidos “O
Processo”, de 2018, com direção de Maria Augusta Ramos, e “Democracia em
Vertigem”, de Petra Costa, que chegou a ser indicado para o Oscar.
Curioso que os três filmes sobre o
golpe tenham sido dirigidos por mulheres.
Dilma foi a primeira mulher a se eleger
presidente do Brasil, em 2010, tendo sido reeleita em 2014.
Seu segundo mandato foi interrompido
por um movimento que teve como líderes Michel Temer, Eduardo Cunha (que está
preso), Aécio Neves e todo o PSDB, o DEM e outros partidos da direita.
A TV Globo desenvolveu um papel decisivo nesta trama que bagunçou a democracia brasileira. Aliás, toda a grande imprensa apoiou o golpe, assim como os grandes empresários e parte importante do judiciário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário