Tinha apenas 19 anos quando começou a escrever Frankenstein, marco do terror e da ficção científica.
Considerada à frente do seu tempo, Shelley era filha Mary Wollstonecraft, autora do primeiro tratado feminista da história — A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792) —, e do filósofo William Godwin.
Mary ficou órfã de mãe logo após seu nascimento. Seu pai ficou encarregado de cuidar da filha e de Fanny - primeira filha de sua mãe - fruto de um caso que teve com um soldado.
Mary Shelley estudou filosofia e ciências, além de ser defensora do amor livre — 150 anos antes de Woodstock.
Além de Frankenstein, que foi adaptado várias vezes para o cinema, escreveu romances como Mathilda, O Último Homem e Lodore.
Nas redes sociais tem uma frase atribuída à escritora britânica que dá o que pensar. Não sei se na época dela cabia um pensamento desses.
Se foi dela mesmo é incrível, porque cabe como uma luva no mundo de hoje:
"Para ser de esquerda é preciso ler e pensar muito. Para ser de direita você só precisa ter orgulho da própria ignorância".
Outras frases de Mary Shelley, algumas pinçadas dos seus livros:
O mundo precisa de justiça, não de caridade.
Se eu não posso provocar compaixão e amor, então, eu vou provocar o terror.
Nada contribui tanto para tranquilizar a mente como um propósito sólido, um ponto no qual se possa fixar a alma.
Busque a felicidade na tranquilidade e evite a ambição.
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