Desde o último dia 20 de fevereiro
que o Parque Eólico localizado em Paranatama tem servido de cenário para o
filme – A Serra, o Vento e a Sombra. Um longa-metragem produzido pela Aruwaté
Filmes (SP), com Produção da Alexandre Guimaraes Produções (PE) e inserido no
projeto Cinema Instantâneo. Essa nova modalidade de cinema consiste em produzir
bons temas cinematográficos com uso de tecnologia de ponta, produção
simplificada e a plástica de um filme feito com roteiro em
sinopse, a escolha de um elenco bem
específico, permitindo também a participação periférica de pessoas
da própria comunidade onde estão inseridas as locações e o rigor das atenções
dispensadas num filme sério.
Com direção geral de Antonio
Fargoni e direção de artes de Ricardo Peres, esse filme tem a
participação de Garanhuns através de Gerson Lima e Marcelo Francisco. Gerson
atua como coadjuvante do ator Alexandre Guimarães (Recife), protagonista de uma
trama recheada de reflexões, dramaticidade e poesia. Marcelo Francisco empresta
o seu talento num personagem que serve de ponte capaz de definir o desfecho do
filme. Como homem de cultura, Gerson Lima conceitua essa experiência com
afirmativas contundentes.
“A experiência não foi válida apenas
pelo nível de concepção do trabalho. Afinal, tive como diretores dois Da equipe
de professores da Escola de Cinema de São Paulo (SP.) Porém, o mais importante
foi enxergar no momento em que o atual Governo brasileiro se esforça para
estrangular a cultura nacional, extinguindo o Ministério da pasta, degolando a
Lei Rouanet, e exerce um cargo de Chefe da Nação apresentando-se
como um homem triste e sem sentimentos, sempre esboçando ódio ao que tenha cor,
música, letra ou brilho, vi que o cinema brasileiro se reinventa com
iniciativas assim. Deu para sentir a alma transgressora de um Glauber Rocha
que, pela capacidade de resistir às tiranias de sua época, acabou criando o
Cinema Novo. Achei tudo isso politicamente correto”, afirma Gerson.
As prefeituras e Câmaras de Saloá
e Paranatama estão dando todo apoio a execução das filmagens que devem se
prolongar até o começo de março.
Até meados de maio o trabalho deve participar de festivais Brasil afora e disponível em plataformas de Redes Sociais. Mas antes, será exibido para as populações das cidades envolvidas, como forma de reconhecer os significantes apoios e participações dos os municípios do Agreste pernambucano.
ARTE PURA. PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS!!!
ResponderExcluirChame eu prá fazer um bico Tou precisando trabalhar
ResponderExcluirNão falou nada do filme, mas falou mal do presidente. Isso é o que vale, não é? rsrsrs
ResponderExcluir