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SOBRE O ENCONTRO DE JOÃO BORREGO, CHEFE POLÍTICO DE CAPOEIRAS, COM O GOVERNADOR BARBOSA LIMA SOBRINHO


Por Junior Almeida



No último dia 3 de maio Anchieta Gueiros publicou em seu blog (aqui) um texto de junho de 1988, de Rinaldo Souto Maior, intitulado “O Patriarca João Borrego”, onde o jornalista fala no potentado fazendeiro, comerciante e chefe político da então vila de Capoeiras na época, município de São Bento do Una.



Rinaldo discorre no texto postado por Anchieta que quando era repórter político do jornal paulista Diário da Noite, de Assis Chateaubriand, foi escalado para ir ao Rio de Janeiro entrevistar o ex-governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho e, que em conversa com a ex-primeira dama do Estado, Dona Maria José, essa, ao saber que ele era de Garanhuns, teria perguntado por Neusa, esposa do médico Alfredo Américo Leite e filha do, segundo ela, “querido Coronel João Borrego”. 


Dona Maria José teria dito ao jornalista que esteve na fazenda do chefe político junto com o marido, onde foram fidalgamente tratados, pedindo em seguida, notícias daquela “exemplar família”.


Pelo assunto envolver nossa terra, achamos interessante publicar em alguns grupos do Facebook e em outras redes sociais, fazendo com que a postagem chegasse a alguns membros da família Borrego, na capital. Como uma história puxa outra, uma bisneta e afilhada de “Seu” João nos relatou uma passagem dessa visita narrada por Rinaldo Souto Maior e agora publicada por Anchieta Gueiros, um pequeno causo, que achando interessante, postamos abaixo:


A ida de Barbosa Lima a Capoeiras foi em 1º de novembro de 1949, dia em que nasceu Vilma Siqueira, a filha mais velha de Daíce  e  Zezinho Borrego. Dona Maria José, a então primeira dama de Pernambuco, assistiu o parto feito pela parteira Bertulina, sendo a primeira pessoa a botar a recém nascida no braço. O governador tinha ido à cidade inaugurar a primeira escola de Capoeiras, a “Escolas Reunidas”, que funcionava onde atualmente é a funerária São Francisco de Assis, vizinho ao hospital municipal. O prédio dessa escola, mais tarde, o prefeito Valter mandou derrubar. 


Segundo a bisneta do coronel, João Borrego era muito espirituoso, fazia brincadeira com tudo. Ele sabia que as filhas morriam de vergonha das presepadas dele, então, ele não perdia oportunidade de aprontar das suas. Na visita de Barbosa Lima, por exemplo, o governador ficou muito admirado com mosaico português no piso da fazenda, e perguntou:


João como você conserva esse piso? 

Mando tirar cera dos ouvidos dos caboclos pra encerar

Teria respondido João Borrego, para a gargalhada de Barbosa Lima o e o desespero de sua filha Neusa, que quase morre de vergonha.


Foto: Blog do Anchieta Gueiros.

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