Jornalista Reinaldo Azevedo, criador do termo petralha e crítico implacável dos governos de Lula e Dilma, complicou mais ainda a vida de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, ao revelar novas ilegalidades cometidas pelos ex-juiz e o procurador da Lava Jato.
Um parte do material divulgado no blog de Reinaldo:
Diálogos inéditos mantidos entre
o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol — oficialmente ao
menos, coordenador da Lava Jato — evidenciam que nunca existiu uma distinção
entre a atuação do magistrado, a dos procuradores da força-tarefa e, pasmem!, a
da própria Polícia Federal.
As conversas revelam que a promiscuidade era de tal sorte que
não poupava nem mesmo recursos — dinheiro! — recolhidos à 13ª Vara Federal de
Curitiba, onde Moro se comportava, vê-se agora, não como juiz, mas como imperador
absolutista.
Moro — aquele que deveria, quando magistrado, ter recebido os
elementos dos autos para, então, ouvir com igual atenção os argumentos da
acusação e da defesa para formar o seu convencimento — participava do
planejamento das operações.
Os diálogos ora divulgados integram arquivos — mensagens de
texto, gravações em áudio, vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens —
enviados por uma fonte anônima ao siteThe Intercept Brasil.
Eles vêm sendo publicados pelo próprio TIB,
pela Folha,
pela Veja e
por este blog, em divulgação simultânea com o programa “O É da Coisa”, da
BandNews FM.
Cumpre reiterar que tanto Moro como os procuradores dizem não
reconhecer como autêntico o material que vem a público, mas também não negam a
sua veracidade, criando, assim, uma categoria nova: a das coisas que são e que
não são ao mesmo tempo.
Têm repetido essa resposta padrão. E ela vale, pois, também para
os diálogos de agora. Havendo esclarecimentos novos — ou respostas novas —,
serão publicados nesta página e divulgados no programa de rádio.
Abaixo, vocês vão se deparar com um conjunto de eventos que
violam a lei, a ética e o decoro.
O
DINHEIRO DA 13ª VARA FEDERAL DE CURITIBA
No dia 16 de
janeiro de 2016, Deltan envia uma mensagem a Moro com um pedido
realmente inusitado. Segue o diálogo, conforme o original:
13:32:56
Deltan – Vc acha que seria possível a destinação de valores da
Vara, daqueles mais antigos, se estiverem disponíveis, para um vídeo contra a
corrupção, pelas 10 medidas, que será veiculado na globo?? A produtora está
cobrando apenas custos de terceiros, o que daria uns 38 mil. Se achar ruim em
algum aspecto, há alternativas que estamos avaliando, como crowdfunding e
cotização entre as pessoas envolvidas na campanha.
13:32:56:
Deltan – Segue o roteiro e o orçamento, caso queria [buscou
escrever “queira”] olhar. O roteiro sofrerá alguma alteração ainda
13:32:56:
Deltan – Avalie de modo absolutamente livre e se achar que pode
de qq modo arranhar a imagem da LJ de alguma forma, nem nós queremos
13:35:00:
Deltan – pdf
13:35:28:
Deltan – pdf
No dia seguinte, 17 de janeiro de 2016, Moro responde:
10:20:56
Moro – Se for so uns 38 mil achi [quis escrever “acho”] que é
possível. Deixe ver na terça e te respondo.
NOTA DA
REDAÇÃO:
– A sequência de mensagens de Deltan Dallagnol tem a mesma hora
de envio porque retransmitidas ao mesmo tempo de um outro grupo ou interlocutor
para Sergio Moro.
– Vejam em outro post os arquivos de PDF enviados (estão mais
abaixo) pelo procurador para aprovação prévia do então juiz.
SOMA DE
ABSURDOS
A soma de despropósitos que vai acima impressiona em diálogo tão
curto.
De saída, destaque-se que uma vara federal, qualquer uma, não
dispõe de recursos destinados a atos publicitários de nenhuma natureza.
O Conselho da Justiça Federal, subordinado ao Superior Tribunal de Justiça — e
o presidente do STJ comanda os dois entes —, distribui os recursos aos cinco
Tribunais Regionais Federais, e cada um deles, às respectivas varas federais.
Inexiste verba para gastos com publicidade.
Observem, no entanto, que Deltan se refere a valores
específicos, de que ele e Moro têm conhecimento — “daqueles mais antigos” — e
que, sem margem para interpretação alternativa, serão aplicados ao arrepio da
lei.
Como uma vara federal não gera recursos, mas os recebe do TRF —
que, por sua vez, tem a dotação orçamentária definida pelo Conselho da Justiça
Federal —, ou o dinheiro teria de sair do caixa para despesas correntes, e não
parece ser o caso, ou decorreria de depósitos judiciais ou multas decorrentes
das sentenças aplicadas pelo juiz.
Em qualquer hipótese, trata-se de uma ilegalidade.
As tais 10 medidas, que chegaram ao Congresso na forma de uma
emenda de iniciativa popular, saíram da cabeça de Deltan e amigos, como é
público e notório.
E, como se lê acima, ele não teve dúvida: resolveu avançar no
cofre da 13ª Vara Federal de Curitiba, com o que concordou Sergio Moro.
Se ainda não ficou claro: o então juiz estava dizendo “sim” a um
pedido para usar, de modo ilegal, recursos sob a guarda da 13ª Vara Federal de
Curitiba. “Ah, mas era para uma campanha contra a corrupção!”
E daí? A função de um juiz é aplicar a lei, não burlá-la.
Cumpre lembrar, adicionalmente, que ao menos quatro das dez
medidas eram francamente fascistoides:
– virtual abolição do habeas corpus;
– ampliação absurda das possibilidades de prisão preventiva;
– teste de honestidade aplicado a servidores;
– admissão em juízo de provas ilegais — desde que colhidas de
boa-fé…
Cumpre que se façam aqui alguns esclarecimentos. Em outra
conversa com Deltan, o próprio Moro chegou a classificar o teste de honestidade
de “entrapment” (armadilha).
A Súmula 145 do Supremo exclui a hipótese de crime em caso de
flagrante preparado. A admissão em juízo de provas ilegais para agravar a
situação do réu viola o Inciso LVI do Artigo 5º da Constituição, que é cláusula
pétrea (segundo definição do Artigo 60 da Carta), não podendo ser alterado nem
por emenda Constitucional.
Da mesma sorte, os embaraços propostos pela força-tarefa para a
concessão de habeas corpus violariam as garantias individuais, que não estão
sujeitas nem mesmo a emendas.
Assim, procurador e juiz discutem o uso de dinheiro público para
financiar uma campanha que propõe ilegalidades escancaradas.
Para Reinaldo Azevedo, caso o ex-juiz agisse de acordo com a Lei, teria dado voz de prisão ao procurador ao receber a proposta indecorosa.
VERDEVALDO partiu com tudo pra cima do ex-juiz Moro tentando desmoralizá-lo. NÃO DEU EM NADA SUAS MENTIRAS!!! Foram penas ao vento...
ResponderExcluirP.S.: - Em estado de desespero arrisca todas suas fichas no procurador. Adivinha no que vai dar toda essa palhaçada...
A jornalista que NÃO pertence aos blogs sujos(esgotos a céu aberto), Eliane Cantanhede, escreveu que NÃO há nada que prejudique o procurador Delagnol nas comunicações violadas: “O CNMP concluiu que promotores e procuradores têm o direito de fazer palestras e dar cursos pagos, podendo doar ou simplesmente guardar o que recebem. Logo, não é por aí que vão ‘pegar’ um dos símbolos da Lava Jato. Podem agastá-lo, podem desgastá-lo na opinião pública e no mundo jurídico, podem exigir explicações dia sim, dia não. Mas, por enquanto, isso se resume a um mar de constrangimentos e a um exercício: o da paciência. De concreto, que possa comprometer objetivamente sua atuação profissional, NADA HÁ”.
ResponderExcluirP.S.: - A menos que fuja antes, VERDEVALDO deverá ser preso por formação de quadrilha, quebra de sigilo sem autorização da justiça e crime de hacker nos celulares de autoridades judiciais. Acredito que a Polícia Federal e o Ministério Público vão tomar a medida certa na hora certa. Estão juntando provas, que ao prendê-lo não deixe margem de defesa.
No caso específico das palestras do procurador há um autêntico manicômio nos BLOGS SUJOS(esgotos a céu aberto), pois o nível é tão baixo desses blogueiros que parecem que estão fumando maconha estragada ao vomitarem aos quatro cantos que VERDEVALDO pode ser considerado um Jornalista e não um militante escroto a serviço do PT et caterva... O que se observa é que a montanha pariu um rato, pois o moído é grande desses picaretas que não têm nada a denunciar. Até porque a empresa das mulheres dos procuradores da lava jato não foi aberta, e as PALESTRAS SÃO AUTORIZADAS pelo Conselho Nacional de Justiça. Se eventualmente alguém vê sinais de ganância nesse desejo, trata-se de uma conclusão MORAL, não PENAL, como dizem os jornalistas com senso de responsabilidade. REPETINDO: moral e não penal!!!
ResponderExcluirP.S1.: - Quando a PF botar as mãos no hacker, vai ser uma nova lava-jato... Ao ser puxado uma pena vem o galinheiro completo ou ao puxar a ponta do fio de lã, não vem uma ovelha, mas um rebanho. OU SEJA: Quem pagou o Adélio?!?!? Qual o papel do Jean Wyllys na venda do mandato?!?!?! Será que foi mesmo o ativista fundamentalista VERDEVALDO que pagou os 700 mil?!?!?! É verdade que o procurador Deltan Dallagnol ganhava 400 mil reais por ano dando palestra e o Lula recebia 700 mil por cada palestra, hein?!?!?! Isto mesmo, segundo as notas fiscais(frias) apresentadas pelo Instituto Lula cada palestra custava quase um milhão de reais...
P.S2.: - Em todo o Brasil os BLOGS SUJOS(esgotos a céu aberto) tratam Reinaldo Azevedo como jornalista e não mais como PITBULL da direita reacionária. Vivi pra ver... INACREDITÁVEL!!!