Por Michel Zaidan Filho*
Para um
bom intérprete, basta alguns sinais.
Não
precisa ser profeta ou adivinho para saber o que significam certos indícios ou
sintomas do estado patológico da política brasileira.
Não vou começar
pelo pior ou mais alarmantes. E sim pelos aparentemente mais inocentes.
Como é
possível que pessoas normais, comuns, instruídas, com razoável grau de
escolarização, formadoras de opinião, que já desempenharam cargos na
administração pública assessorando prefeitos e governadores, se postem
placidamente em suas zonas de conforto, e fiquem torcendo pelo pior no país,
sob a alegação de que estão atrás do novo, do diferente, do
não ainda conhecido?
Como
formadores de opinião, podem se abster de comentar as implicações políticas, sociais
e econômicas para a grande maioria do povo, como se isso não fosse uma
criminosa omissão, das responsabilidades públicas e morais que o conhecimento
confere a seus portadores?
Nessa
categoria, estão os liberais e socialdemocratas brasileiros. O que
revela a desconcertante falta de valores e princípios democráticos nessa faixa
privilegiada da sociedade, bem exemplificada pela postura tateante do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu partido.
Agora
vem o mais preocupante. Os ataques públicos, verbais, textuais e físicos, as
instituições políticas e judiciárias do país, recheadas de ameaças,
admoestações, promessas de retaliação contra juízes, professores,
servidores públicos, minorias sociais, órgãos de imprensa e opositores legais
desse ou daquele partido.
A inércia
do Poder Judiciário e da Polícia Federal diante desses sinais, além
da interferência escancarada do Poder Econômico na campanha
eleitoral, ajudando a espalhar mentiras, boatos e calúnias pelas redes
sociais, revelam medo ou conivência com que vem acontecendo nestas
eleições.
Será
que pensam nossos magistrados que gozarão de imunidade e de um salvo-conduto
diante do Arbítrio?
*Michel Zaidan, garanhuense, é professor na UFPE.
**Imagem: Do filme "A Onda", uma verdadeira aula sobre o fascismo.
Hahahahaha Só nos resta gargalhar desse "professor", que fica isolado em sua ilha de conforto por trás das grades da UFPE, recebendo verbas públicas para falar besteira em sala de aula e na internet, teorizando uma realidade que ele só vê à distância, nas altas janelas do CFICH, ou no máximo pela janela do carro, sob o conforto do ar condicionado. Sem perceber que o POVO "de verdade" e não os seus colegas e alunos esquerdistas filhinhos de papai da UFPE, está sofrendo com o desemprego, a criminalidade, herança daquela gente que ele tanto idolatra. Sem falar do desrespeito de gente como ele que está ocupando "estrategicamente" maravilhosos cargos públicos federais com altos salários esperando somente as ordens do partidão para disparar suas opiniões furadas em defesa do banditismo esquerdista em todos os níveis assim se aproveitando da suposta autoridade intelectual oriunda do cargo que ocupa.
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