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DOM PAULO CONVIDA PARA O ATO "GRITO DOS EXCLUÍDOS"


O bispo da Diocese de Garanhuns, Dom Paulo Jackson, gravou um vídeo e postou nas redes sociais convidando os fiéis para participar do movimento Grito dos Excluídos, que este ano explora o tema Desigualdade Gera Violência - Basta de Privilégios. Aqui em Garanhuns, a concentração é na Igreja de São Sebastião, no bairro da Boa Vista,  a partir das 9h do feriado de 7 de setembro, e um bom número de pessoas é esperado para caminhar pelas ruas da cidade.

No vídeo, Dom Paulo (foto) diz ser necessário refletir sobre a desigualdade no Brasil que, segundo ele, gera uma onda tremenda de violência, e também falar sobre as castas e classes com seus muitos privilégios, em detrimento da grande maioria da população, que vive uma das maiores crises econômicas, sociais e éticas da nossa história.
O religioso ressaltou ainda que “o país celebra o dia da sua independência sem de fato ter um povo independente e autônomo”, e finalizou conclamando a todos a participar do movimento, dizendo que é o momento de rezar e discutir sobre os muitos problemas do Brasil.

O MOVIMENTO
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

POR QUE O 7 DE SETEMBRO
Desde 1995, o Grito dos Excluídos realiza-se no dia 7 de setembro. É o dia da comemoração da independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional, que é o eixo central das mobilizações do Grito.

Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna. O Dia da Pátria, além de um dia de festa e celebração, vai se tornando também em um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. É um dia de sair às ruas, comemorar, refletir, reivindicar e lutar. O Grito é um processo, que compreende um tempo de preparação e pré-mobilização, seguido de compromissos concretos que dão continuidade às atividades.

Júnior Almeida, com informações do site gritodosexcluidos.org

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