O túmulo mais visitado em
Garanhuns, no Dia de Finados, foi o de Dominguinhos, no Cemitério São Miguel,
na Boa Vista.
Um dos garanhuenses que foi
reverenciar a memória do cantor, compositor e sanfoneiro foi o professor
Antônio Viela, que é autor de um livro sobre o músico.
José Domingos de Morais
nasceu em Garanhuns, no dia 12 de fevereiro de 1941 e morreu em São Paulo, em
23 de julho de 2013.
Na Suíça Pernambucana, quando
garoto, morou numa casa simples, nas proximidades de onde hoje está o Hospital
Monte Sinai.
Ainda garoto tocava na frente
do Hotel Tavares Correia e nas feiras da cidade e região.
Um dia foi descoberto por
Luiz Gonzaga, que ficou impressionado com a habilidade de Dominguinhos tocando
sanfona.
O próprio Rei do Baião lhe
deu a mão quando o artista garanhuense foi para o Sudeste e Domingos se tornou
um nome respeitado como músico no Brasil e exterior.
Já na década de 70 se
destacou ao compor, em parceria com Gilberto Gil, músicas como “Eu Só Quero um
Xodó” e “Lamento Sertanejo”.
Outro sucesso estrondoso do
compositor foi “De Volta pra o Aconchego”, música feita em parceria com Nando
Cordel.
Dominguinhos tocou e se
apresentou junto com todos os grandes nomes da MPB, como Luiz Gonzaga, Elba
Ramalho, Chico Buarque, Roberto Carlos, Fagner, Renato Teixeira, Gilberto Gil,
Sivuca, Gonzaguinha, Marinês, Quinteto Violado, Flávio José, Djavan e Lenine.
O túmulo de Dominguinhos, no
Cemitério São Miguel, fica próximo ao de Augusto Calheiros, que foi outro
grande nome da música popular, natural de Maceió, mas que adotou Garanhuns como
sua terra natal.
*Foto:
Reproduzida do Facebook do Professor Vilela.
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