Parece que o jornalista William Waack, da TV Globo, abriu o
armário para que os racistas do Brasil saíssem às ruas e demonstrassem todo o
desprezo que sentem pela raça negra.
Depois do episódio envolvendo o apresentador global, pipocaram por
todo o país casos de racismo, com alguns jornalistas de direita – como Reinaldo
Azevedo, Raquel Sheherazade e Augusto Nunes – defendendo Waack e suas posições anti-humanas
(é isso mesmo, desprezar alguém pela cor da pele é falta de humanidade).
Poucos dias depois do caso do jornalista, um jovem ator negro foi
espancado em São Paulo por marginais brancos. O pior na história foi que seguranças
de uma rodoviária paulista jogaram o rapaz às feras quando este pediu
socorro.
Preferiram acreditar que os bandidos brancos eram os mocinhos da
história, julgando que o ator era ladrão só por ser negro.
Os guardas foram punidos, mas o rapaz já tinha apanhado, sido
humilhado e a principal razão disso foi a cor de sua pele.
Na sequência tivemos a atriz Taís Araújo fazendo uma palestra, em
São Paulo, quando aproveitou para denunciar que existe racismo no Brasil. Disse
que se um dos seus filhos sair sem camisa na rua será apontado como marginal
por ser negro. Falou também que quando as pessoas de pele escura transitam nas
ruas alguns brancos mudam de calçada.
Taís disse a verdade, mas foi atacada grosseiramente na imprensa,
nas redes sociais e no YouTube, acusada de se “vitimizar”.
Por que a reação tão forte ao discurso da atriz?
Ora, puro (?) racismo, assumido
ou não.
Depois da polêmica com a atriz global, o humorista Pedro Cardoso se retirou do programa “Sem Censura”, na Empresa Brasileira de Notícias,
justificando que não poderia conceder entrevista porque os funcionários da EBC
estavam em greve.
Além da solidariedade aos grevistas, o ex-funcionário da TV Globo
disse que não poderia falar num veículo de comunicação que tem um presidente
racista.
Ele se referia a Laerte Rimoli, que usou as redes sociais para
ironizar Taís Araújo por seu discurso em São Paulo.
As ironias do dirigente da EBN foram consideradas de mau gosto e
de cunho racista e o funcionário da estatal está sendo investigado pela
Comissão de Ética da presidência da República, conforme noticia do jornal Folha
de São Paulo e de outros veículos de comunicação.
Para terminar, só mais um caso: a socialite brasileira Day
McCarthy, que vive no Canadá, gravou um vídeo com ofensas racistas contra Titi,
filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.
A riquinha chamou a menina de “macaca”, disse que ela tinha o
cabelo de “pico de palha” e está sendo processada, com risco até de passar um
tempo na cadeia.
Se até os famosos ou seus filhos passam por esses constrangimentos,
por ter a pele escura, imagine a situação dos anônimos e dos pobres.
Apesar de todos esses casos, só do mês passado para cá, o
jornalista Ali Kamel, diretor na TV Globo, escreveu um livro defendendo que não
existe racismo no Brasil. Faltou ele combinar isso com os negros, inclusive com
Taís Araújo, funcionária da mesma empresa onde ele dá as cartas.
*Na foto da Folha de São Paulo o casal Lázaro Ramos e Taís Araújo.
Tem uma raça que eu não suporto, é a raça dos idiotas, contra esses eu sou 100% racista!
ResponderExcluirO maior IDIOTA que eu conheço é você mesmo. - Você NUNCA fez, nem sequer, um comentário com algum conteúdo. - Só diz coisas de ASNO, ESTÚPIDO, BOÇAL ou retardo mental e moral. /.
ExcluirA reciproca é verdadeira. Eu acho que você só fala merda, repetir como um papagaio esquerdices, ditas por outros idiotas iguais a você! Na verdade acho que você é um merda que pensa que é inteligente.
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