Por Junior Almeida
O
Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns também se fará presente da III
Bienal do Livro do Agreste, através dos seus membros, que vão dar palestras
sobre vários temas, expor e vender as suas obras no estande da instituição. Segundo a presidente da instituição, Ivonete Xavier, o espaço será uma espécie de sala de bate papo, onde os amigos e amantes da literatura vão se encontrar para deixar o assunto em dia.
Escritores
como Igor Cardoso, com seu “Fernand Jouteux; O Maestro de Chapéu de Couro”,
professor Cláudio Gonçalves, com seu “Sitiados; A Hecatombe”, José Carlos
Guedes, com “História de Garanhuns; Da Colônia à República”, além da própria presidente
do Instituto, Ivonete Xavier, com suas obras e o convidado Junior Almeida, com
seu “A Volta do Rei do Cangaço”.
Uma
boa pedida para quem visitar o estande do Instituto, é adquirir a obra de
Alfredo Leite Cavalcante, “História de Garanhuns”, livro raro, que foi retirado
do acervo da instituição e vai ser disponibilizado para venda.
No
estande do Instituto, o grande desfalque será o novo livro do professor Cláudio
Gonçalves, um dos maiores conhecedores dos fatos da grande tragédia de
Garanhuns, que aconteceu no início do século passado. A obra “A Cobertura Jornalística
da Hecatombe de Garanhuns 1917”, não ficou pronta a tempo de ser exposta e
vendida durante a bienal.
LANÇAMENTO POLÊMICO - Ainda sobre a bienal, o vereador por
Garanhuns Audálio Ramos, membro do Instituto Histórico, se diz indignado com o
lançamento do livro “Os Canibais de Garanhuns”, do jornalista Raphael Guerra.
Segundo o parlamentar, o escritor vai usar um espaço na cidade, bancado com
dinheiro público, para falar mal de Garanhuns.
Respeitamos
a liberdade de expressão, mas se ele que falar mal da nossa cidade, ele que
alugue um lugar por sua conta e faça isso, que não utilize um local pago por
nosso dinheiro.
Audálio
ressalta ainda que os sicários que cometeram tais atrocidades em Garanhuns, não
são do município, e lembrou que em Olinda, eles cometeram muito mais crimes do
que na Suíça Pernambucana.
Por
que não faz um livro como o titilo “Os Canibais de Olinda ou Recife”? Indaga o vereador.
Audálio
Ramos revelou ao blog que vai fazer um pronunciamento na tribuna da Câmara,
repudiando tal obra. O vereador disse ainda que não conhece a tal obra nem tem
a mínima vontade de ler um livro que fala mal da sua cidade.
*Foto: casarão sede do Instituto; crédito do blog Anchieta Gueiros.
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