Armando e Mendonça saíram na frente
Na opinião do cientista político
Adriano Oliveira, a pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, que mostra Armando
Monteiro com 22% como pré-candidato ao Governo do Estado, “não foi boa para ele”.
O raciocínio de Adriano é que se o
petebista foi candidato em 2014, deveria estar com um “recall” maior, pois já
tem o nome conhecido do eleitorado pernambucano.
Tenho minhas dúvidas se o cientista
político está com a razão.
Isso porque Paulo Câmara, com muito
mais “recall”, com o governo nas mãos, fazendo propaganda diariamente no rádio
e televisão, tem apenas 6%.
É menos do que ele tinha quando era
um mero desconhecido, na eleição passada, e não saia dos 8%, apesar do apoio de
Eduardo Campos, que o lançou na política.
Tudo indica que teria ficado
patinando até o dia da eleição caso o jato não tivesse caído e causado a morte
do neto de Arraes e então o maios líder político do Estado.
Foi uma comoção geral, fizeram comício
até no velório, a voz do morto era ouvida noite e dia nos carros de som e na
propaganda eleitoral do rádio e TV, se gastou dinheiro a rodo e a candidatura
de Armando, que até o acidente vinha fazendo tudo certo, entrou em parafuso.
Já no final o senador se saiu muito
mal no debate da Globo (as pesquisas já indicavam sua derrota) e então Paulo
Câmara se tornou proporcionalmente o candidato a governador que obteve mais
votos no Brasil em 2014.
E 2018? É outra eleição, Paulo Câmara
já é conhecido dos pernambucanos, que de acordo com a pesquisa do Instituto
Maurício de Nassau não estão gostando dele, terá dificuldade em se explicar
porque fez tão pouco e principalmente porque descumpriu tantas promessas desde
que chegou ao Palácio das Princesas.
Uma vitória das oposições depende da
união de Armando, Mendonça Filho, Bruno Araújo, João Lyra e outras lideranças e
uma campanha bem feita por parte de quem vai encabeçar a chapa contra o atual
governador.
Armando, continuo insistindo, precisa
de um assessor de imprensa mais qualificado do que o da campanha passada e de
uma equipe de marketing altamente profissional, para explorar no próximo ano os
muitos problemas da gestão de Paulo.
Tá fácil para a oposição? De jeito
nenhum. Mas os números são claros: a situação mais difícil é a do governador.
Você estar governando um Estado como
Pernambuco, com a máquina na mão, um exército de prefeitos e deputados,
aparecer numa pesquisa somando apenas 6% de intenção de votos é sinal de que a
gestão é ruim de dar dó.
Como daqui para o próximo ano não vai
dar para fazer milagre, em termos administrativos, a disputa será decidida no
discurso político. E aí, se a oposição perder, num quadro desses, estará
passando um atestado de muita incompetência.
Mas o jogo nem começou ainda de verdade...
QUANDO EU DIGO QUE O PANGARÉ ARMANDO MONTEIRO VAI SER UM VERDADEIRO CAVALO PARAGUAIO ESTOU ACERTANDO NA MOSCA. POIS O PESTE É TÃO RUIM DE URNA QUE UM "RIBUTAIO" DE GOVERNADOR QUE NÓS TEMOS, ESSA FRENTE AINDA É INSIGNIFICANTE PARA QUEM VAI TER A MÁQUINA A SEU FAVOR COMO VAI SER O CHEFÃO DA INSEGURANÇA DO ESTADO.
ResponderExcluirP.S.: - Se MENDONCINHA da direitona safada e BRUNINHO do partido do Aécio cheirador saírem candidatos a senadores na chapa de Dr. Armando, talvez eles façam aquilo que o homem do pênis pequeno costuma fazer: Não satisfaz a mulher, mas faz uma cosquinha...
Armando vem sendo pessimamente assessorado. É impressionante como ele praticamente desapareceu do cenário político estadual, mesmo em meio ao genocídio da maior taxa de homicídios do país, assaltos diários a ônibus, capital cercada por mercenários, greve branca da PM, colapso da saúde estadual. Pernambuco inteiro procurou alguém que externasse a indignação, a revolta e talvez desse um pouco de esperança em meio ao caos. Existe, hoje, um vácuo político do tamanho que só um grande líder pode preencher.
ResponderExcluir