OS médicos estão na vitrine. Porque faltam no
mercado, por serem importantes demais, salvarem vidas, pela importação de
profissionais estrangeiros e suas consequências, com o início de uma verdadeira
guerra ideológica no pais, em torno do programa “Mais Médicos”, do Governo
Federal.
Médicos já foram mais respeitados, porque se
faziam respeitar mais. Temos muitos ainda, como Lívio Valença, que se enfiou em
São Bento do Una para cuidar dos pobres e passou a ser tão querido pelo povo do
Agreste que lhe conferiu seis ou sete mandatos de deputado?
Dr. Odon, de Capoeiras, para uns era um
esquisito, com seu gosto pelas terras, pelo gado e a opção por uma pequena
cidade do interior. Mas viveu a vida toda como um sacerdote, atendendo todos da
mesma maneira e prestando serviços imensos a muitos homens e mulheres que nunca
tinham visto um médico pela frente. Quantos profissionais com o humanismo de
Lívio e Odon você encontra hoje em dia?
E Dr. Otoniel, Dr. Jurandir, Doutor Couto, aqui
de Garanhuns, os dois últimos graças a Deus ainda atuantes, o quanto fizeram e fazem por essa cidade e pelos agresteiros em 40 ou 50 anos de profissão?
Todos esses profissionais citados são de um
velha escola, quando a medicina ainda não estava tão mercantilizada, não era
dominada pelos laboratórios, os planos de saúde, os grandes hospitais privados
e era possível ir a um médico do INPS e receber um tratamento decente.
O INPS acabou, virou INAMPS, depois INSS e aí
surgiu o SUS para atender todo mundo independente de contribuição com a
Previdência. Na teoria é uma maravilha, mas o número de doentes num país de
quase 200 milhões de habitantes cresce em progressão geométrica e o sistema não
consegue atender a demanda.
Não podemos generalizar como fez um político da
região ao insinuar que todos são mercenários, só pensam em dinheiro, em ficar
ricos e estão se lixando para cuidar da saúde dos mais necessitados.
O capitalismo faz pensar excessivamente em
riqueza não apenas os médicos, também advogados, engenheiros, arquitetos,
farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, jornalistas, radialistas, comerciantes,
publicitários...
O dinheiro é necessário, ninguém vai ser
imbecil ao ponto de não perceber isso, contudo acho que não se pode colocá-lo
acima de Deus, da Morte, da Vida, de tudo que há sobre a face da terra. O “vil
metal” não pode servir para desumanizar, transformar pessoas que estudaram, se
formaram, em meros negociantes atrás do lucro.
O homem, a saúde, a felicidade, o bem estar das
pessoas, a justiça social devem estar em primeiro lugar. Se o socialismo é
apenas uma utopia e as experiências que tivemos foram monstruosas, que se
humanize o capitalismo, possibilitando um regime político com princípios
cristãos, em que haja espaço para a bondade, o amor pelo trabalho, o objetivo
final de se prestar serviço ao coletivo, em detrimento de tanta
individualidade.
Não dá para citar nomes para não cometer
injustiças. Mas aqui em Garanhuns, ainda hoje, temos grandes médicos. Figuras
humanas incríveis que são queridas pela comunidade. Porque são competentes,
porque sabem atender seus pacientes, não fazem distinção e têm consciência de
não serem super homens e sim humanos e falíveis como qualquer um.
Mas também tem cada história por aí... Vou contar
só uma das que ouvi de fonte absolutamente respeitável. Um médico da cidade tem
um filho que se formou na mesma profissão. Com o diploma na mão, começou a
trabalhar, cheio de entusiasmo. No consultório recebeu o cliente, fez um
diagnóstico seguro, passou a medicação correta e na mesma semana deixou o
paciente completamente curado. O pai então o chamou e aconselhou: “Não é por
aí... Você não pode proceder assim tão rápido. É preciso dar um tempo, remarcar
consultas, fazer novos exames, estabelecer um vínculo com o cliente...”
Infelizmente temos casos assim. Em Garanhuns,
Caruaru, Recife, São Paulo, em qualquer cidade do Brasil ou do mundo. Os que
fazem isso da medicina não dão a maior bola para o juramento que fizeram, fazem
distinção entre ricos e pobres e transformam a sua profissão, tão nobre, em um
simples balcão de negócios. São tão mercenários quanto o lojista que compra por
100 e vende por mil, o cara que rouba na balança ou mesmo o comerciante que
enrica com mercadoria roubada.
Tudo que está acontecendo não é só por culpa do
governo. O problema é do sistema, da mentalidade que se criou ao longo de anos,
com uma total inversão de valores na nossa sociedade que atinge médicos,
enfermeiros, nutricionistas, empresários, engenheiros e em alguns casos até os
padres ou bispos, sem falar em certos pastores de igrejas que viraram “Super
Mercados da Fé”.
Os médicos, meus queridos leitores e leitoras,
não são mais tão respeitados quanto nos tempos de Lívio, Odon e Otoniel
Gueiros. Muitos estão mal na fita e são retratados como crápulas até na novela
de televisão.
Veja o caso de “Amor à Vida”, o dramalhão das
21h na Globo, que teve bons momentos e atualmente anda apelando atrás de audiência,
com cenas de filme policial e toques de espiritismo. Nada contra a doutrina de
Kardec, apenas que o tema começou a ser tratado de maneira totalmente
oportunista.
Na novela citada um hospital privado é
praticamente o centro da trama. E lá acontecem coisas muito ruins: médicas
matam enfermeiras, o administrador é um homossexual psicopata (parece inspirado
em Norman Bates, o maluco do filme Psicose), clínicos transam no ambiente de
trabalho, documentos são falsificados para que um homem assuma a paternidade de
uma filha que não é sua e o dono da Casa de Saúde, o manda chuva, é um machão
de mentalidade atrasada, mais preocupado com a fogosa amante do que com qualquer
tipo de ética médica.
Se na vida real as coisas funcionarem assim
estamos muito mal. Espero que não tenhamos chegado ainda a esse ponto. Precisamos
de médicos como precisamos de muitos outros profissionais. Precisamos até dos
políticos, pois sem eles não teremos democracia e nada é pior do que uma
ditadura.
Agora, que médicos, políticos, advogados,
engenheiros, psicólogos, professores, padres, pastores, jornalistas,
radialistas, taxistas, vendedores diversos sejam éticos, honestos, confiáveis.
A utopia, hoje, talvez não seja necessariamente
pelo socialismo. Pelo menos em termos de Brasil um choque de honestidade de
cima abaixo, de baixo pra cima já seria um alento.
Médicos, políticos, jornalistas... Que cada um
faça a sua parte por um Brasil melhor. (Na ilustração o quadro do pintor holandês Rembrandt intitulado "Lição de Anatomia").
NÃO É PORQUE A MÁFIA DE BRANCO OU A MÁFIA DE PRETO ZOMBA COM A "PACIÊNCIA DO PACIENTE" DOS BRASILEIROS QUE NÓS TEMOS QUE ATURAR, DE TOLERAR E DE CONVIVER COM ESCRAVOS CUBANOS, AONDE O GOVERNO GASTA COM CADA UM (INCLUÍDOS OS ENCARGOS SOCIAIS), R$ 21.674,00 E AS FAMÍLIAS DESSES COITADOS ACOMETIDOS POR LAVAGEM CEREBRAL DO IDEOLOGISMO COMUNISTA SEJAM REFÉNS LÁ EM CUBA E RECEBAM MÍSEROS R$ 400,OO. ESCRAVIDÃO NUNCA!!! VAMOS COMBATÊ-LA SIM!!!
ResponderExcluirNobre jornalista, ou você morde ou assopra! Não vale fazer media.
ResponderExcluirDE ONTEM NÃO, MAS DE HOJE, TODO MÉDICO DA ILHA CALABOUÇO DE FIDEL É UM ESCRAVO EM POTENCIAL. PARA OS QUE TENTAM NEGAR A REALIDADE, QUALQUER LEIGO SABE MUITO BEM QUE A DEFINIÇÃO DA PALAVRA ESCRAVIDÃO É NADA MAIS NADA MENOS DO QUE UM REGIME SOCIAL DE SUJEIÇÃO DO HOMEM E UTILIZAÇÃO DE SUA FORÇA, EXPLORADA PARA FINS ECONÔMICOS, COMO PROPRIEDADE PRIVADA. O DONO OU COMERCIANTE PODE COMPRAR, VENDER, DAR OU TROCAR POR UMA DÍVIDA, SEM QUE O ESCRAVO POSSA EXERCER QUALQUER DIREITO E OBJEÇÃO PESSOAL OU LEGAL. POIS BEM, MESMO PARA QUEM É LEIGO, RESTA ALGUMA DÚVIDA SOBRE A DEFINIÇÃO ACIMA?!?!?! POR ISSO, OS CUBANOS SÃO SIM, ESCRAVOS!!! ORA, TODOS QUE NÃO PODEM DECIDIR POR SI PRÓPRIOS ONDE TRABALHAR, ONDE MORAR, QUE PAÍS MORAR, QUE NÃO PODEM EXPRESSAR SEU PENSAMENTO, EXERCER SUA PROFISSÃO DE MÉDICO COM REMUNERAÇÃO COMPROVADA E NÃO VER A COR DO DINHEIRO, SÃO ESCRAVOS, SIM!!! NENHUMA DITADURA É DIGNA DE ELOGIO OU APOIO, NEM DE DIREITA, NEM DE ESQUERDA. NÃO SEI QUEM PORRA DISSE ISSO, MAS, A DEMOCRACIA É A SOMA DE TODAS AS IMPERFEIÇÕES DO INDIVÍDUO SOCIAL, MAS APENAS ATRAVÉS DELA A SOCIEDADE PODE SE REDIMIR E NÃO VIVER DE JOELHO OU SE CURVAR PRA ALGUÉM OU ACEITAR REGIMES DE TIRANOS. A MEDICINA CUBANA COMO TUDO LÁ NA ILHA DOS IRMÃOS CASTRO É TOTALMENTE MILITARIZADA ALÉM DE SER EM PLENO SÉCULO XXI, PASMEM, HUMILHADAMENTE ESCRAVOCRATA!!!
ResponderExcluirP.S.: - Se um dia eu precisar ser atendido por um médico escravo cubano, fazer o quê, que seja. Porém, vou exigir que venha a ser consultado numa barraquinha verde oliva. Não na vermelha!!!
A visão da classe política sempre foi da pior espécie.Quando Dr. Adib Jatene propôs a criação Comissão Provisória sobre movimentação financeira (CPMF)quase todo do mundo foi contra.
ResponderExcluirEra apenas 0,38% de cada folha de talhão de cheque,mas o PT votou contra.Quando o PT propôs a prorrogação da CPFM foi a a vez do PSDB votar contra.
Dois fatos,dois Projetos e duas decisões tomadas pelos líderes políticos incluindo ai o Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Ambos foram negligentes,irresponsáveis,praticaram a política da mediocridade.
Era o imposto em que todos teriam que contribuir para a saúde do Brasil.Caro é o imposto de renda da classe mais alta que paga 27% recolhido na fonte.
Foram mais de 40 bilhões anuais retirados da saúde.Tudo o que estamos vivenciando já era previsto há muito tempo. Recordar é reviver os fatos e mostrar as contradições dos homens públicos brasileiro. Palavra de um Professor.
Creio que o nobre jornalista NÃO está fazendo média, não!! - Notem que ele elogiou pouquíssimos médicos; sendo que alguns dos citados já saíram de cena. - Outra: dizer verdades não é ofensa nenhuma./.
ResponderExcluirSou profissional de saude, e posso garantir que a classe medica na sua grande maioria sao mercenarias. Seja no interior ou em grandes centros.
ResponderExcluirAinda bem que um profissional da área de saúde confirma o que eu venho dizendo. - Note-se que, há muitos anos, venho afirmando que os médicos, em geral, são comerciantes da medicina. - Comerciantes SEM qualquer ética. - NEM ética médica, NEM ética comercial. - Como podem esses comerciantes sem escrúpulos condenarem os médicos cubanos?? - Ressalvadas as mínimas exceções que confirmam a regra./.
ResponderExcluirum anonimo dizer que é profissional de saude nao vale.
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