O jornalista Pimenta Neves (foto), 74 anos, assassino confesso de Sandra Gomide, disse a um delegado que preferia ter sido preso logo após seu julgamento, em 2006, quando foi condenado pelo crime.
"Só assim teria voltado a ser um homem normal, que vai ao restaurante ou à padaria", afirmou o jornalista.
O assassino de Sandra contou à polícia que dividia seu tempo entre a assessoria para um escritório de advocacia e a manutenção de sua casa. Revelou que passou os últimos anos em uma vida reclusa e solitária, lendo ou assistindo a filmes no tempo livre.
O delegado Waldomiro Milanesi, da Divisão de Capturas da Polícia Civil, contou que, ao ser abordado por policiais na sua casa, Pimenta Neves afirmou que já tinha feito sua mala há quase um mês e pediu permissão para levar consigo alguns livros, entre eles "Vigiar e Punir", de Michel Foucault (que fala sobre punição e legislação penal), "O Deus Selvagem", de A. Alvarez (que fala sobre suicídio), "Sermões", de padre Antônio Vieira e um livro de Shakespeare.
O jornalista já foi encaminhado ao presídio de Tremembé, interior de São Paulo, e ficará em regime de observação pelos próximos 15 dias, quando então será colocado em uma cela coletiva, que dividirá com quatro outros presos.
O espaço de 16m2 dispõe de três beliches, acomoda ao todo seis pessoas e é equipado com TV e chuveiro frio. Banhos quentes são coletivos e autorizados apenas sob prescrição médica. (Fonte: Portal Imprensa).
Que vergonha para nosso País, o assassino a solta tanto tempo, tentando reverter o veredito da Justiça, conzinhando as autoridades, um montão de amigos d'ele enrolando...uma verdadeira miséria.
ResponderExcluirÔ Brasil miserável!
Vai bandido arder na penitenciária por uns tempos.