O Índio da antiga Difusora de Garanhuns. Amanhã estará só na fotografia
EXCLUSIVO - Um símbolo da Rádio Jornal Garanhuns, implantado à época que a emissora era Difusora, começou a ser destruído hoje à tarde. Por ordem da direção da empresa, no Recife, o índio fincado na frente do imponente prédio da Avenida Rui Barbosa sumirá do mapa. No seu lugar será posta uma logomarca moderna com o nome atual da rádio, fundada por F. Pessoa de Queiroz.
A antiga Difusora de Garanhuns é a primeira do interior de Pernambuco. Foi inaugurada em 26 de maio de 1951, portanto irá completar 60 anos este ano e o imóvel onde está localizada mantém as características daquela época. Depois se instalaram também as difusoras de Caruaru, Limoeiro e Pesqueira, todas elas com prédios mantendo o mesmo estilo e o indiozinho como símbolo da empresa.
Em Caruaru a rádio deixou o prédio histórico e foi para novas instalações. No imóvel antigo foi construído um Shopping Center, que inclusive resgata o nome Difusora. E como o casarão era tombado pelo Município, suas características foram preservadas. Mesmo virando um moderno Centro Comercial não foi descaracterizado. Até o índio está lá, no lugar, guardando a História.
Aqui em Garanhuns o vereador Marcelo Marçal, do PDT, apresentou um projeto no Legislativo solicitando o tombamento do prédio da Rádio Jornal Garanhuns. Não se sabe porque, a proposta foi vetada pelo Executivo. Por conta disso, os donos da emissora podem fazer o que quiserem com a casa. Inclusive derrubá-la e construir outra. Ou simplesmente abolir o índio. Afinal de conta os brancos têm o poder e os índios começaram a ser exterminados desde que os portugueses por aqui chegaram.
O que não dá para engolir, nessa história toda, é que Caruaru, que já foi distrito de Bezerros e hoje é três vezes maior do que Garanhuns, cresce e ao mesmo tempo se preocupa em preservar seu patrimônio arquitetônico. Nós aqui não avançamos e ainda não damos a menor bola para nosso passado de glórias. Cadê a casa em que nasceu Luís Jardim? Onde está o Castelinho de Ruber van der Linden? Sumiram ou estão ofuscados. Como está acontecendo nesta terça-feira, oito de fevereiro, com o índio símbolo da Rádio Difusora. Perdão: da Rádio Jornal do ilustre João Carlos Paes Mendonça.
nos países avançados que reconhecem e preservam sua memória isso jamais poderia acontecer,é uma vergonha para nosso município e nosso país.
ResponderExcluirNo Japão grandes arranha-céus tem que preservar a história,na europa idem.
Em pernambuco até engenhos do tempo do império foi derrubado sem que as autoridades tomassem providência.salutar sua luta caro blogueiro,pena que poucos se manifestam e as autoridades viram as costas para isso.
Quem vai mexer com JCPM? ninguém infelizmente.
Einstein,recife/PE
Não é nada, é só um indiozinho. O prédio pertence a um empresário poderoso, que faz da sua casa o que quer. E a história, a cultura, a memória e Pessoa de Queiroz como é que ficam? Vergonha, vergonha, vergonha.
ResponderExcluirCIDADES TURÍSTICAS PRESERVAM SEUS MONUMENTOS,ELES ABRILHANTAM A SUA HISTÓRIA.NÃO É DIFERENTE COM O PRÉDIO DA RÁDIO JORNAL(RÁDIO DIFUSOURA)DE GARANHUNS,PENSO QUE ESTE PRÉDIO FAZ PARTE DA NOSSA HISTÓRIA E QUE SUA FORMA ORIGINAL DEVERIA SER PRESERVADA.SEI QUE É UMA PROPRIEDADE PARTICULAR E FICO PASMO EM SABER QUE A DIRETORIA DESTA INSTITUIÇÃO, QUE DIZ RESPIRAR CULTURA E PRESERVAR AS TRADIÇÕES PERNAMBUCANAS, DESTRUA A MEMÓRIA DA HISTÓRIA DA NOSSA RÁDIO DIFUSOURA PIONEIRA DO INTERIOR PERNAMBUCANO.COMO PODE TIRAR DE SENA SUA INDENTIDADE HISTÓRICA,A FIGURA DO ÍNDIO,PRIMEIRO HABITANTE DAS TERRAS QUE UM DIA GANHOU O NOME DE BRASIL.COMO ESTUDANTE DE HISTÓRIA SÓ TENHO A LAMENTAR.´
ResponderExcluirQuando os portugueses chegaram no Brasil haviam 3 milhões de índios. Hoje penso que não chegam a 300 mil. A ambição dos brancos e o progresso foram exterminando quase todos, os que restam estão aculturados, bêbados, viraram bandidos e eu me pergunto quantos ainda podemos chamar de índios? Se fizeram um massacre contra homens, habitantes nativos da terra, que importância vão dar a um desenho, uma escultura, uma representação de um índio feita numa parede? Ainda mais num prédio velho em Garanhuns, onde o último governante que se preocupou com a Cultura com inicial maiúscula foi Luís Souto Dourado. Não é de estranhar se um dia entrar um prefeito moderno, disposto a destruir o Centro Cultural para instalar no lugar um Call Center, que irá dar emprego e garantir milhares de votos.
ResponderExcluirMaria Helena Souto, Graças, Recife.
Primeiro mudaram o nome da rádio, depois Deus levou Aluízio Alves e agora o capeta carrega o índio.
ResponderExcluirAmigo Roberto Almeida,
ResponderExcluirIsto, nada mais é, do que a prepotência e vaidade pura, narcisismo, do mega-empresário sergipano João Carlos Paes de Mendonça.
Vivemos num País sem memória, que não respeita nem preserva a sua história.
João Carlos Paes de Mendonça é muito menor do que F. Pessoa de Queiroz, até pelo tempo em que o criador da Empresa viveu, e quer fazer de conta que foi ele quem construiu a Empresa Jornal do Commercio.
Quer apagar a história do verdadeiro criador e baluarte da Empresa.
Agora, também conta com a incompetência e omissão dos nossos governates, Estado e Município.
Por que a Fundarpe, em vez de apenas mandar dinheiro para a Mancha Verde e para produtoras fantasmas, não requereu o tombamento, não apenas da Marca do Índio, como também dos próprios prédios da Rádio Jornal e TV Jornal?
Cadê o senhor prefeito e os vereadores de Garanhuns?
Cadê o IPHAN, que permite, também, que donos de restaurantes de granfinos expulsem os moradores e mutilem os casarões seculares da nossa Olinda Velha?
Qualquer povo civilizado preserva os seus valores, a sua história, a sua arquitetura.
E esta Marca do Índio não deveria ser propriedade de Paes Mendonça, que tem muito e muito dinheiro, mas, nehuma sensibilidade nem a dimensão de sua importância.
Isto, além de nos envergonhar, como pernambucano, é pura BURRICE!
Ele começou a destruir esta história quando conseguiu que a Câmara do Recife modificassse a Lei que impedia construção para outra finalidade, no terreno do antigo prédio dos transmisssores da Rádio Jornal, em casa Forte, e levantou, ali, um dos seus hipermercados, apenas para faturar cada vez mais. Ser, como esse pessoal gosta de se intitular: um vencedor. A área havia sido doada a F. Pessoa de Queiroz, pela União, e somente poderia ser usada para tal finalidade.
Mas, conseguiram mudar essa realidade.
Para mim, Paes Mendonça é um perdedor.
Registro meu protesto.
Ruy Sarinho
Olinda/PE
Por onde anda o Gardino Lobisomem que ainda não deu sua opinião sobre um negócio desses? Luzia das capoeira
ResponderExcluirPassei pela Rádio Jornal ontem a tarde (08/Fev) e havia um operário finalizando o trabalho de derrubada da história da Rádio Difusora de Garanhuns... Só havia os traços da marca em relevo do índio, tão bem trabalhada. Fiquei triste por ter feito parte daquele Sistema de Comunicação e ver a marca da Rádio integrada a História de Garanhuns. Fiquei triste por Garanhuns. O futuro inconsequente, mais uma vez engole o nosso passado em nome de... de que mesmo?...
ResponderExcluirNunca pensei que iria um dia concordar com o Einstein, a Telma e com o comentarista de Olinda. Nesta, eles todos estão com a razão. É o famigerado e desrespeitoso "progresso". Pobre do índio. Socorro, Gardino Lobisomem!
ResponderExcluirLucinha Peixoto (Blog da CIT)
NÃO se enganem com a ganância dos "empresários"!
ResponderExcluirE esse João Carlos Paes Mendonça é um aventureiro mistificador: o deus dele é DINHEIRO. E, NO SEU CINISMO EXPLÍCITO, AINDA VEM COM ESTE CHAVÃO IMBECILIZANTE: "Orgulho de ser nordestino." - João Carlos é pequeno até no tamanho. Mas o tamanho, nesse caso, NÃO importa. Porque, pequenos homens no tamanho, FORAM GRANDES HOMENS NA HISTÓRIA. - 2. CONTUDO, O QUE HOUVE E ESTÁ HAVENDO, EM GARANHUNS, É FRUTO da falta de ação dos últimos prefeitos. - Por que NÃO fizeram aí o que João da Costa fez aqui com o HOSPITAL PSIQUIÁTRICO ULISSES PERNAMBUCANO? - Aqui, uma dita "Santa Casa de Misericórdia", cujo deus dela é DINHEIRO, TAMBÉM, queria vender a um grupo privado o PARQUE, onde funciona o hospital e clínicas. Para ser transformado em Shopping. Depois, tenho certeza, o tal grupo passaria tudo para João Carlos Paes Mendonça. E todos levariam a sua parte suja. Todos comerciantes. Inclusive a "Santa Casa". - O parque já era tombado pelo estado. - O prefeito João da Costa fez uma enquete com o povo, que REPROVOU EM MASSA aquela INFELIZ INICIATIVA DA "Santa Casa" e de outros oportunistas, tipo Paez Mendonça. - O prefeito simplesmente desapropriou o parque de 9 hectares, com seus hospitais e imensa área verde. - Aí terminou a farra dos especuladores. - O arcebispo Fernando Saburido veio a público se lamentar. Porque antes, o sr. arcebispo estava tão contente que nem cabia na sua indumentária elegante./.
pena que nossos vereadores so sevem para criar feriados e impedir as construçoes em garanhuns e da emprego aos parentes
ResponderExcluirMuito intessante uma rádio que está sempre buscando informações para denunciar, impunidade, incompetência, de maneira geral nos deixar informado de tudo que acontece na sociedade e de certa forma fiscalizar, poderia pelo menos fazer uma enquete para ouvir a população, mas, com toda certeza a polulação só participa do que a rádio tem interesse isso é o que está parecendo.O índio na fachada da rádio fica apenas na memória de quem viu, e nas fotografias.Obrigado Sistema rádio jornal do Comércio.Especialmente os que fazem parte aqui em nossa cidade.
ResponderExcluirCaro Roberto o que dizer de uma cidade sem história e sem memória?
ResponderExcluirRádio Jornal faz parte não só da história de nossa cidade, mas da história de nosso estado!
A omissão do poder público no que tange a preservação do patrimônio local é algo vergonhoso... Onde será que vamos parar?
Ass.: Flor de Lis
Um descaso total. Fiquei estarrecido com a cena que vi ao passar pela praça Tavares Correia e me deparar com uma cena horrível daquela, pensei que fosse vandalismo mesmo e o índiozinho da Rádio Jornal sendo demolido. Meu Deus onde estão as autoridades dessa cidade que não preservam o patrimônio histórico, ou seja, não temos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirBOA MADRUGADA MEU CARO RUBERTTO!!!Eita DOENÇA DO MANGARÁ.Só falatava esssa.Voltei RUBERTTO,fui correr bicho lá para as bandas do PARÁ.E quando chego na SUISSA DO AGRESTE(era assim mesmo que MANÉ GALEGO escrevia)sou pego de surpresa com esta TRAQUINAGEM que fizeram com o CAÇIQUE DA DIFUSORA.As caveiras de SEU JAIR(primeiro gerente da difusora),MAURICIO ACIOLE,BAHIA FILHO,IVO DE SOUZA,JOSÉ CARDOSO,JOSÉ MARCOLINO,GERALDO GRANJA e ALUÍSIO ALVES,devem está se retorcendo na SEPULTURA.foram estes profissioais da comunicação que levaram durante muito tempo as noticias de GARANHUNS atravéz da PIONEIRA ZYK-23 RÁDIO DIFUSORA DE GARANHUNS, pelos céus do NOREDESTE.A logomarca do CAÇIQUE nas empresas F PESSOA DE QUEIROZ foi motivo de orgulho para o seu proprietário,por sinal grande empreendedor.Te todos os patromônios históricos de nossa GARANHUNS,a RÁDIO DIFUSORA com certeza é o mais valioso,só quem viveu o auge dos ANOS DOURADOS de nossa cidade pode relatar quanto glamour vivido na chegada da DIFUSORA,a primeira emisora de rádio do interior de PERNAMBUCO.Ali foi vivido a verdadeira historia cultural e social de toda uma geração.Porém nossa cidade não tem memória,os POLITICOS que detenhem o poder de veto para poder coibir estes crimes cometidos contra o patrimonio historico de nossa cidade se calam.Basta ver o caso do CASTELINHO(Residencia do Dr.RUBEN VAN DER LINDEN)varrido da nossa cidade,sem nenhuma explicação.O imponente CINE TEATRO JARDIM,desapareceu do mapa.Os CASARÕES da Av.Santo Antonio,demolidos para dar lugar a grandes lojas.Prova inconteste da ignorância cultural dos nossos GOVERNANTES.
ResponderExcluirPovo sem memória...Triste história
Não compreende o presente
Não constrói o futuro
Não sabe fazer...Não sabe ser
Augusta Schimitid.(Escritora paulista)
É assim que podemos classificar a nossa gente:Sem história e sem memória.Politicos na contramão da identidade de um povo,deixando-os a mercê da própria sorte.E assim meu caro RUBERTTO, lá se foi o CAÇIQUE DA DIFUSORA,sem nenhuma reação,nem ele própio reagiu com seu TACAPE,pois já estava velho e ultrapassado diante deste PROGRESSO voraz,que venceu o GURDIÃO da floresta dos GUARÁS E DOS ANUNS.Agora só saudades,para aqueles que guardaram uma fotografia da difusora com seu imponente CAÇIQUE,tudo bem,vamos viver de mera recordação.Desta forma vamos vivendo o cotidiano da TERRA DE SIMOA,denominada de:A TERRA DO JÁ TEVE.Espero que o grito derradeiro do CAÇIQUE demolido ecoe na conciência dos nossos governantes e o alertem deste sono profundo do descaso com a nossa cidade.ADEUS CAÇIQUE DA DIFUSORA...Bom RUBERTTO vou ficando por aqui ouvindo em meu gravador de rolo...O programa POSTAL SONORO,apresentado pela nossa querida ROSA MARIA,que ainda vive entre nós.P.S GARDINO LOBISOMEM
Nota de Falecimento...Amigo Roberto. Tenho acompanhado com extrema tristeza e decepção o episódio da exclusão da tradicional marca do índio de nossas vidas.Confesso aqui minha indignação com a falta de sensibilidade e descompromisso dos atuais proprietários e dirigentes da agora ex-empresa do índio, com a história de um povo que a cada dia que passa observa incrédulo a destruição do seu patrimônio histórico.Este ato insano praticado por essas pessoas que nada ou pouco conhecem nossa história atinge também em cheio e decepa um pouco a bela história do Saudoso senador F.Pessoa de Queiroz, um visionário e futurista das comunicações no Brasil.Basta lembrar que a iniciativa do Dr.Pessoa em introduzir a tradicional marca do índio em suas empresas de comunicação,se deu exatamente para homenagear a cultura brasileira, na figura do maestro Carlos Gomes,autor da ópera O Guarani, baseada na obra do escritor José de Alencar. Quem não lembra da época em que o prefixo das emissoras do grupo eram gravados tendo O Guarani como trilha sonora.Pois bem, nesse momento não apenas o povo de Garanhuns está de luto com as marretadas que foram implacáveis na destruição desse símbolo. Também sofrem agora,o senador Pessoa,Carlos Gomes,José de Alencar, além de Gonzales, Don Álvaro,Rui Bento, Alonso,Don Antônio de Mariz, Peri, Cecília, Pedro e o Cacique.
ResponderExcluirTriste é um povo sem história e sem referÊncias. A destruição de um patrimônio como este é irreparável as futuras gerações que com isso perde sua história, cultura e valores.
ResponderExcluirEu axo que foi um erro, mas o predio é dele nos n podemos ta se metendo nisso, quem manda é o poderoso João Carlos paes mendonça
ResponderExcluirGARANHUNS, CIDADE SEM PASSADO E SEM HISTÓRIA...LAMENTÁVEL..CONCORDO COM JONAS LIRA..É
ResponderExcluirMESMO UMA NOTA DE FALECIMENTO.
AMIGO ROBERTO O PROBLEMA É QUE A RÁDIO JORNAL DE GARANHUNS ,ANTIGA RÁDIO DIFUSORA DE GARANHUNS É PERSEGUIDA AÍ FORA PELA OUTRAS RÁDIOS DO MESMO GRUPO QUE NÃO TÉM A AUDIÊNCIA QUE A DE GARANHUNS TÊM E CAUSA INVEJA AS DEMAIS. ESTANDO A FRENTE DA MESMA UM DIRETOR QUE NÃO GOSTA DE GARANHUNS E AO MESMO TEMPO NÃO ESTAR PREOCUPADO COM O QUE A RÁDIO REPRESENTA PARA NÓS GARANHUENSES,EM CARUARU ELES NÃO TIRARAM O INDÍO PORQUE CARUARU TÊM FORÇAS EM TODOS OS SENTIDOS,NÃO HAVENDO RESPEITO EM GARANHUNS PORQUE A DIREÇÃO DESSA RÁDIO USA DA MAIOR RIDICULARIDADE JA VISTA EM QUALQUER OU LUGAR.
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