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Pesquisas Eleitorais

A PAIXÃO DA TORCIDA

Ronaldo encantou os brasileiros quando ainda era um menino, vestindo a camisa do Cruzeiro. Fez gols incríveis, que o levaram à Holanda, Espanha e Itália. Brilhou nos gramadas europeus e virou um ídolo mundial. Chamado de Fenômeno, marcou perto de 70 gols pela Seleção Brasileira, oito deles em 2002, quando fomos campeões mundiais pela última vez. Marcou mais em copas do mundo do que Pelé, o maior de todos os jogadores. O genial garoto que começou num subúrbio carioca, já gordo e com mais de 30 anos, ainda ajudou o Corinthians a conquistar dois títulos no final da década passada: Um Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. No Paulistão, em 2009, fez dois gols no Santos que entraram para a História.

Apesar de tanto talento e tantas alegrias proporcionadas a diferentes torcidas, bastou o seu time perder uma partida pela Libertadores para Ronaldo ser escolhido bode expiatório. Nos muros de São Paulo criticaram a sua obesidade e disseram fora. Todos esquecidos dos momentos de magia do atleta que teve se superar e foi dado como liquidado para o futebol mais de uma vez. Todos indiferentes às dores das oito cirurgias realizadas.

Ronaldo parou. Depois de Pelé, tanto quanto Zico, Garrincha, Romário, Rivaldo, Rivelino, Tostão... o Fenômeno é mais um a ficar nas lembranças. Das belas jogadas, dos gols incríveis, do sorriso meio tímido de quem começou no humilde São Cristóvão do Rio de Janeiro para ganhar o mundo.

A torcida muitas vezes, dominada pela paixão, não para pra pensar. Deseja o impossível, quer sangue, comete injustiças. Mas Ronaldo, dentro de campo, foi um dos deuses do nosso futebol. As imagens repetidas exaustivamente na TV, na noite desta segunda-feira, não podem ser desmentidas.

Valeu Campeão!

Um comentário:

  1. Ninguém lembra de Rivaldo, Pernambucano que hoje está jogando em São Paulo.
    Quanta injustiça com esse Pernambucano. As pessoas esquecem que Rivaldo têve na Copa de 2002, papel fundamental para que Ronaldo apresentasse aquela performance.

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