As novelinhas estão cada vez mais avançadas. Em "Insensato Coração", na Globo, uma menina de 18 anos (aparenta ter bem menos) ficou angustiada para tirar a virgindade. Arranjou um cara qualquer, se trancou no apartamento e realizou o ato. Depois teve um "pega" com a mãe sobre a loucura que fez. Na briga a filha foi muito clara: "Eu não gosto dele, não quero nada sério com ele, não se preocupe. Só queria mesmo...". Para não parecer vulgar, o autor do folhetim não usou o termo, mas estava implícito que ela queria dizer mesmo: "Eu só queria dar". Ao longo dos capítulos a princesinha vai precisar de outras experiências e parece ter um problema: não consegue sentir desejo. Na linguagem das ruas não tem orgasmo, não goza. Tadinha dela. Os pais, naturalmente, são apresentados como dois caretas.
O Blog do Roberto Almeida está botando prá quebrar. Está colocando à mostra assuntos polêmicos, como roubo em hospitais e sexo nas novelas, ambos, que segundo muitos dos brasileiros e das brasileiras, são corriqueiros no nosso moderno país. Há alguns dias mencionei esta novela em um artigo no Blog da CIT, cujo link está no meu nome aí em cima e do qual cito o seguinte trecho:
ResponderExcluir“ ...Eu considero uma novela uma obra de arte. Arte popular moderna. Não me venham com movimentos armoriais e resgatadores da cultura dos povos, a não ser que se viva também o presente. Não somos e nem podemos ser o João Grilo, nem o Jiló do Ariano Suassuna. Hoje tendemos mais para os personagens loucos de Insensato Coração. Aquela adolescente que ao completar 18 anos, quer perder a virgindade, comparando o ato a extrair um dente, não está restrito ao sudeste e sul do país. Ela está espalhada pelo país inteiro. Se isto é bom ou ruim cabe a cada um julgar, entretanto, não se pode deixar de mostrar a realidade, porque ela é ruim ou boa, por um motiva até banal: Ninguém assistirá. Qual a solução então? Proibir a exibição ou publicação de obras que tratam do assunto, ou, educar as moçoilas de hoje para que elas vivam melhor, seja lá qual for o conceito que nós tenhamos do que seja melhor?”
Folgo em saber que o Roberto é novelista “praticante e juramentado”, porque agora sei que meus textos serão lidos, por, além de alguns nobres bom-conselhenses, o serão também pelo nobre jornalista da terra de Simoa Gomes, também por outros novelistas enrustidos.
Continuo com a mesma opinião do trecho acima. A TV é hoje o principal veículo de divulgação da arte popular da novela. É um novo gênero, que é feito diretamente pelo povo, e que tem suas obras ruins e boas, como a farra do boi e os pastoris, e como algumas novelas e o Big Brother (este, para mim de péssimo gosto e cada dia ficando pior). Da mesma forma que a internet, cabe aos pais e responsáveis, educar os seus filhos quando admiram a obra de arte popular. Eu eduquei minhas filhas não reprimindo muito, e tentando mostrar a diferença entre o Pastoril do Velho Faceta e aqueles que elas ensaiavam na escolinha. (Sobre a internet leiam um bom artigo no Blog do Alexandre Marinho). Em relação às novelas, minha educação agora só para os netos, e o próximo, soube recentemente, também vai ser homem. Com isto minha tendência ainda muito machista (por falar nisso recebi uma mensagem de nossa Josenilda Duarte, sobre o caso do D. Moura, mas isto é um assunto para o Blog da CIT), que tentei não passar para minhas filhas e os meus netos, espero que eles deverão saber se comportar em relação ao sexo e todas suas nuances (virgindade, homossexulismo, pedofilia, castidade, aborto, etc.). Espero não está errada.
Para mim, nós que já temos um pouco mais de experiência, temos que vir para o mundo dos jovens e seus valores, e não só ficar impondo os nossos. De nada adiantará. Prá frente é que se anda.
Lucinha Peixoto (Blog da CIT)
Para mim, as televisões, em geral, são um instrumento puramente comercial. NÃO sei o que se salva nas TVs. Sei que novelas não dizem nada e para nada servem. E esse meu conceito não vem do fato de elas mostrarem coisas do cotidiano, como perda de virgindade, infidelidade entre casais etc. Também não é porque a menina diz que quer "dar" a ROSA a alguém!! Até porque NÃO concordo com esse "dar". Sempre entendi que as mulheres emprestam as suas ROSAS a quem elas queiram. ISSO é um direito delas. - Então, o certo mesmo é que as MULHERES NÃO dão as suas ROSAS! Se assim fosse, isso seria uma aberração!! Apenas elas emprestam por alguns momentos. Para ser mais preciso, tudo ISSO é uma permuta. Permuta de prazer entre homem e mulher. ISTO É, PERMUTA DO SUBLIME PRAZER DO SEXO. Porque SEXO não pode ser tabu. - O QUE NÃO me agrada nessa relação, É QUE AS MULHERES SEMPRE SAEM EM DESVANTAGEM QUANDO PARTEM PARA A TROCA./.
ResponderExcluirRespeito as opiniões alheias sobre diversos temas, mas como acadêmico devo discordar veementemente do comentário acima.
ResponderExcluirSerá que precisamos assistir às telenovelas para nos inteirar de como é nossa realidade? Será que não são as mídias em geral que criam uma visão de "realidade'' adequada a seus interesses?
Só por que uma personagem fictícia se comporta de forma imoral, vamos generalizar esse tipo de atitude a toda a nossa juventude? Vamos aceitar esse tipo de comportamento, e outros piores, como se fossem "normais''?
Não... a mídia, diante da derrocada do modelo de estrutura familiar que conhecemos e que se notabilizou pela transmissão de valores éticos e morais, passa a veicular o que é "normal e certo'', criando verdades, legislando sobre o comportamento humano como uma rainha abstrata que concentra poderes absolutos sobre a mente humana como nenhum Luís XIV conseguiu no campo político.
Esquece-se a população que a mídia, principalmente as emissoras de Televisão, anunciam para sua farta audiência os produtos dos seus patrocinadores, aumentando o consumo das mercadorias dos últimos, como demonstra qualquer pesquisa sobre o peso da propaganda sobre a compra da produção. A emissora de Tv, para manter sua audiência, oferece atrações para prender o interlocutor em sua programação, muitas vezes partindo para a baixaria, principalmente enfocando em temas eróticos ou de baixo nível intelectual, cuja maior epítome são as telenovelas.
As últimas são um processo chave para a ampliação dos lucros das empresas midiáticas e patrocinantes, porque, como já dito, as novelas criam uma "realidade''própria, um mundo perfeito onde não se paga táxi, onde todos são bonitos, maquiados, belos moradores de belos condomínios metidos em intrigas frívolas e, acima de tudo, um mundo onde só existem prazeres, intrigas e romances... e consumo. Os limites para a obtenção prazer, em especial, são flexíveis e secundários: a forte carga de sexualidade - e de perversão sexual, vide a evidente pedofilia mostrada na última novela das oito- serve como atrativo para o desavisado telespectador, tanto adultos como, principalmente, as crianças, que não possuem ciência para delimitar o que é realidade ou fantasia - e o que é certo ou errado-, para que o verdadeiro objetivo seja cumprido: o consumo.
Há que se destacar que os personagens de novela "consomem'' produtos dos patrocinadores da Rede de Televisão... alguém acredita que a Globo gasta milhões em uma novela "de graça''?
Não é apenas um erro, é uma prova de falta de consciência social considerar algo como as novelas sob o nome de "cultura popular'': telenovelas surgiram em meios populares, são escritas por eles, tratam de temas que são populares? Fazem refletir, pensar, trazem educação e informação, ou apenas tratam das mesmas histórias sob diferentes roupagens, defendendo o interesse último do lucro? Será que Gilberto Braga e seus asseclas tem consciência social, ou consciência econômica?
Será que nossa juventude pode decidir o que é certo ou errado, a mesma juventude que "ostenta'' mais de 1 milhão de usuários de drogas, além de 2 milhões de abortos, 54 mil assassinatos e que, nas eleições, se absteem em até 40% de seu direito de cidadãos? "Está tudo bem'' com nossa sociedade, que idolatra a violência, o sexo e o lucro fácil? Esses problemas cairam do céu? Por que eles existem?
A Constituição da República é clara quanto aos meios de comunicação, definindo-os como Concessão Pública à empresas que preecham certos requisitos, como o estabelecimento de uma programação minimamente voltada à cultura, Educação e Informação... veja que nossas empresas midiáticas, esses oligopólios de faturamento bilionário, pouco tratam do que a Constituição manda, usando sua concessão "Pública'' para lucrar...
Anônimo, para mim, merece todo o respeito. O que importa é o escrito e não quem escreveu. Se eu me identifico, é uma escolha minha. Quando quero ficar anônima vou ao Disque Denúncia, tão útil para nossa polícia. Minha opção é diferente. E anônimo prolixo como eu, merece resposta, mesmo que eu não saiba a que comentário ele se refere, se ao meu ou se ao de Ccsta. Vou supor que foi dirigido ao meu, no intuito de manter a minha rosa protegida.
ResponderExcluir....
Caro Roberto, consegui bater o anônimo em prolixidade, em minha resposta e o comentário foi recusado, não por você, mas pelo blogger. Tentarei publicá-lo no Blog da CIT, outra hora. Aguarde-me anônimo...
Lucinha Peixoto (Blog da CIT)
Precisa-se de um acadêmico anônimo que nos defina o que é moral, amoral e imoral. De igual modo, ele deve dizer o que é normal, anormal, certo e errado. - Tudo isso são conceitos muito flexíveis e subjetivos. O que é certo para um, pode ser errado para outro. 2. Exemplo simples: alguém acha muito certo que se deve dar opiniões em blogs, sem se expor, isto é, anonimamente. Eu ENTENDO QUE É MUITO ERRADO. Outros acham que uma mulher deixar de ser virgem antes de casar é imoral e errado. EU NÃO penso assim. - Os ABSURDOS que já vi nos hábitos antigos e, ainda, nos atuais, dentro da minha família e de outras famílias, no tocante à virgindade ou gravidez fora do casamento, caracterizam FARTA IGNORÂNICA. ALÉM DE SER MANIFESTÇÃO EXPLÍCITA DA DUPLA MORAL HIPÓCRITA! - OU SEJA, aos homens, tudo. ÀS MULHERES, nada!! - O ENGRAÇADO É QUE ESSAS "famílias" (CHEIAS DE DEFEITOS POR TODOS OS LADOS), acham-se o supra-suma da "decência". - MACACO NÃO OLHA PARA O PRÓPRIO RABO!!
ResponderExcluirAGORA UMA OBSERVAÇÃO PARA O ADMINISTRADOR DO BLOG, CASO ELE QUEIRA: - A MEU VER, TODOS OS COMENTÁRIOS QUE EXCEDAM A METADE DO COMENTÁRIO do anônimo ACIMA, DEVEM SER RECUSADOS!! Visto que artigos quilométricos devem ser postos em jornais. - E DESDE QUE ESTES OS ACEITEM. - E NÃO SOB A FORMA de comentários em blogs./.
Caro Anônimo,
ResponderExcluirO meu comentário ao seu está no Blog da CIT, no link do meu nome.
Roberto,
Se você quiser ajuda quando você for medir os comentários, de acordo com certas sugestões, pode contar comigo. Embora, quem deveria ajudar é quem propõe tal estapafúrdia ideia.
Mas como dizem, cada um gosta de uma coisa. O máximo de toques nos comentários é de 4096. Então, cada comentário deverá ter, no máximo 2048 toques. Então, comentaristas, contai! Disso não passarás. Tenha santa paciência!
Lucinha Peixoto (Blog da CIT)
Olha, fica difícil assumir um posicionamento diante dos já apresentados aqui. Eu sou universitário e posso testemunhar ao anônimo ultra-esquerdista a la Plínio Arruda Sampaio(é o que ele parece ser)que a mídia não tem a influência "monstruosa'' que ele acredita sobre o desregulado comportamento sexual da juventude; esta não precisa das novelas para fazer o que faz. Se trata mais de uma crise de valores ocasionada pelo declínio do modelo familiar, não só no Brasil mas no mundo inteiro, independentemente da ação da mídia. Essa apenas lança o adubo sobre as sementes já espalhadas pela crise familiar...
ResponderExcluirO Plínio (me permitam usar esse nome para o anônimo) está certo quanto ao caráter ilegal da situação dos meios de comunicação, mas essa situação se dá mais pela propriedade cruzada e pela formação de oligopólios do que pelo conteúdo veiculado em si. Esse último também não está lá de acordo com a Constituição, mas o telespectador é livre para assistir o que quiser, não é "obrigado'' a tal. Talvez seja pela falta de opções, mas o que custa desligar a Tv? Eu li a resposta (e que resposta) no Blog da CIT, só não concordei com os termos depreciativos usados, e nem com o conceito de cultura popular defendido (na verdade, cultura nacional é diferente de cultura popular; esta pode ser comum aqui ou a China, mas será popular sempre). Finalmente, considero que existem valores morais e éticos mínimos (Costa, os conceitos de normal, certo, errado são consensos sociais, logo, coletivos; ao indivíduo resta decidir sobre questões marginais, relativas, de fato, às suas próprias convicções pessoais) .Novelas extrapolam tais valores de vez em quando, mas, repito, ninguém é obrigado a ver o que não quer. Vide o Big Brother Brasil!
Plínio, o fim das telenovelas é o lucro mesmo, mas o governo tem a ANATEL para regular as Concessões Públicas de telecomunicação, e mais de uma vez já fez uso de sua força legal(vide a implantação das classificações indicativas). E ele vai agir se considerar necessário.
Ufa! Desculpe o tamanho do texto, Roberto, mas tive que me posicionar sobre tudo um pouco. Não concordo com a forma como o tema do sexo é abordado nas novelas (sou um eterno romântico), não concordo com essa juventude sexualmente desconcertada (sou cristão)e nem alienada politicamente (sou do PT, pelo menos por afinidade), mas acredito que, de fato, as novelas deixam transparecer parte da realidade; o que cada um faz com esse conhecimento é algo de livre escolha.
Caro Jorge Luís: NÃO há consensos sociais! Há convenções. - Como certo, errado, normal, anormal, imoral, amoral são convenções sociais, cabe a cada indivíduo seguir as suas convicções. Se esse indivíduo extrapolar nos atos que pratique, responde judicialmente. Eu tenho nome, RG e endereço fixo. Assino o que escrevo, salvo se for por meios eletrônicos. Assim, respondo por tudo que profiro, penal e civilmente. - E SEI que você também o faz. 2. Raramente preciso desligar a TV. Porque raramente a ligo. Pago a Sky e quando aciono o comando remoto é para a Band News ou TV Espanha (mas isso NÃO é diariamente. É no correr de dez dias, ao menos). E quase NUNCA passo mais de 20min/30min frente à TV (essas duas citadas). - Mas há muita gente pagando ligações telefônicas pra votar no Big Brother. NÃO discuto esse mau gosto! NÃO estamos no Irã, nem na China! Então, cada qual use a liberdade de que desfruta, naquilo de que gosta. - Finalmente: todo cristão deve transar. Creio que até os papas devem dar umas transadinhas. Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos”. – E cada qual ponha limites nos seus atos. NINGUÉM deve ser libertino. Também não deve ter uma moral FALSA, FARISAICA! – A FAMÍLIA, DE FATO É O NOSSO MAIOR BEM! Mas famílias erram muito! – Diz o meu filho mais velho que “com boas intenções também se erra. CONCORDO COM ELE. – É ISSO./. – José Fernandes Costa – jfc1937@yahoo.com.br
ResponderExcluirCosta, por milênios, as sociedades estabeleceram leis e práticas culturais que que consideraram essenciais à suas sobrevivências- e fizeram isto por meio de consensos, de acordos, de contratos sociais (não precisam ser necessariamente códigos legais, escritos, daí a denominação de "consensos taciturnos''), como bem definiram Hobbes e Rosseau. Hoje, por exemplo, chegamos ao consenso de que o sexo sem camisinha é algo de extrema periculosidade, o que não é muito diferente de estabelecer convenções. Mas essa discussão não importa muito para a questão aqui discutida, de fato.
ResponderExcluirComo eu disse, temos valores éticos mínimos (respeito à vida, à propriedade, à dignidade humana etc.) que, se violados, constituem um "abuso'' de liberdade pessoal de um indivíduo ao direito de outra pessoa física (ou jurídica, a depender): o limite da liberdade, então, é a própria liberdade. Acredito que temos a mesma opinião, só que sob pontos de vista diferentes.
Acredito que, diferentemente do que o Plínio pensa, a mídia apenas reflete a sociedade que retrata, distorcidamente de fato, mas apenas reflete. Ademais, na sua resposta ao Plínio, Lucinha Peixoto foi muito feliz em afirmar que quem exerce o maior controle sobre a programação das teles é o telespectador, através de sua audiência: veja que, ao buscar Ibope a qualquer preço ultimamente, a Globo enfrenta uma queda histórica em sua audiência... não me refiro ao Big Brother.
E, é de se constatar que nossa sociedade atravessa um período de transição, de transformação, superando os arcadismos (clientelismo político, "farasaismo moral'', como definiu muito bem o Costa, economia agroexportadora e recessionista de cunho liberal, Estado-mínimo, sujeição aos interesses externos) para se tornar uma estrutura pós-moderna (democracia política, flexibilização das estruturas familiares, economia baseada na indústria e nos serviços de alta tecnologia, redefinição da "moral'', política externa independente, expansão dos serviços sociais do Estado). Acredito que, com o passar do tempo, o Público brasileiro, com a melhoria da Educação, emprego e renda, vai se tornar mais exigente quanto aos serviços da mídia: quem sabe até poderemos alcançar a qualidade de uma BBC inglesa, por que não?
Costa, finalmente, respeito seus posicionamentos, mas como cristão católico, acredito, por que o próprio Jesus o disse, no celibato como forma de serviço e purificação a serviço de Deus, mesmo com a atual crise nesse aspecto enfrentada pela Igreja (sou adepto de alguns postulados da Teologia da Libertação e não concordo com a autoridade papal, mas acredito numa Igreja humana e divina, dividida entre o carisma e o poder, que se purifica através desses últimos séculos através desta dialética).
Por fim, ainda defendo que o sexo é uma expressão tão especial, e até mesmo divina, do caráter humano de nossos seres, uma prática que une duas carnes e dois espíritos, e não um objeto de obtenção do puro prazer e e da libertinagem. Desculpe o tamanho do texto mais uma vez, Roberto. Costa, é um prazer para mim ter acesso a opinião de um pai de família, que já viveu muito mais do que eu e que, veja bem, está me ensinando muito sobre a família e a moral. Aliás parabéns ao Blog por este debate!