Satisfeita, Edvânia exibe seus desenhos
Maria Edvânia Duarte dos Santos, 23, nasceu em Jurema, no Agreste Meridional. Estudou em escola da zona rural, se deslocando até 13 km por dia, primeiro a pé, juntos com as irmãs e depois numa charrete comprada pelo pai, Ednaldo Maurício. Este, no entanto, foi assassinado no distrito de Queimadas, quando ela ainda era criança. Tempos depois, Maria de Lurdes, a mãe, trouxe as três filhas para morar em Lajedo, onde já estão há cerca de cinco anos.
O que surpreende em Edvânia, com essa infância de dificuldades e tragédia, é que hoje ela é uma moça meiga, educada, de uma beleza pouco comum - a mãe e as duas irmãs também são bonitas - e com uma vocação latente para as artes. Sem nunca ter feito nenhum curso ou oficina desenha coisas maravilhosas (paisagens, pessoas, rostos, animais..) em grafite e tem feito também algumas peças valiosas de artesanato, como a pintura numa telha avermelhada da cena da ceia larga. Na próxima edição do Correio Sete Colinas, com mais espaço, publicaremos uma reportagem completa a respeito da Maria Edvânia e seus trabalhos.
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