Por Anchieta Gueiros*
No seu 24º ano de existência,
o Festival de Inverno de Garanhuns homenageou o seu criador, Ivo Tinô do
Amaral, ex-deputado e ex-prefeito de Garanhuns, por dois mandatos, que
completou 80 anos em 2014.
Durante o festival foi realizada nas dependências do SESC a exposição “Ivo Amaral e o nascimento do FIG”.
Os feitos de Ivo, foram relembrados na exposição. A sua história de vida e a de Garanhuns, por várias ocasiões se coincidem.
A exposição reuniu fotos,
documentário em vídeo, certificados, jornais, prêmios, entre outros acervos
pessoais, como também, materiais oriundos de pesquisas em Garanhuns e na
capital pernambucana. A realização da primeira edição do Festival de Inverno de
Garanhuns e a instalação do tão conhecido Relógio de Flores são feitos de Ivo Amaral
que ganharam destaque na exposição.
HISTÓRIAS QUE COINCIDEM
Em um pequeno cômodo, Ivo Tinô do Amaral guarda memórias infinitas. São centenas de fotos, dezenas de certificados e anos de jornal encadernados. Mais do que isso, neste mini-museu que Ivo tem em casa, está meio século de história de uma cidade que ele ajudou a construir.
Não é por acaso que os documentos de Garanhuns coincidem com a trajetória deste homem. Vida pessoal e pública se confundem desde a década de 1960. Cenas de sua mulher e de seus oito filhos foram encontradas no mesmo álbum onde figuram imagens de governadores, senadores e presidentes; fotos de seus carnavais estão no mesmo noticiário que estampa seus eventos políticos.
Amaral, nascido na fazenda
Salobro, situada onde hoje é o município de Lajedo, foi prefeito de Garanhuns
por duas vezes (1977-1982 e 1989-1992) além de anteriormente, ter sido eleito
vereador e vice-prefeito pela mesma cidade e, posteriormente, deputado estadual
em dois mandatos.
Durante os exatos 80 anos de vida, Ivo Amaral construiu uma grande família e uma trajetória reta que lhe rendeu a homenagem neste 24º FIG. Neste saguão do SESC, transpomos parte de enorme acervo pessoal do ex-prefeito somada a diversos achados "arqueológicos" de pesquisa realizada no Recife e em Garanhuns. Fotos, jornais, ingressos, certificados, diplomas, medalhas. Relíquias que ajudam a recontar a história de um homem, de um festival e de uma cidade.
*Publicado originalmente no Blog de Anchieta.
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