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Pesquisas Eleitorais

REFLEXÕES SOBRE O FUTURO PROMISSOR DE GARANHUNS


Por Wamer Silva

Decididamente é no turismo que deverá se sustentar o pilar de sustentação socioeconômico da Terra de Simoa Gomes, haja vista que indústrias fabris instaladas em seu território e que deveriam ser o indutor da economia no correr do tempo, não tem produzido os resultados esperados. Ao contrário da indústria turística que ano a ano vem granjeando destaque no cenário nacional. Vale citar como exemplos de empreendimentos vitoriosos, os periódicos: "Festival de Inverno" e, mais recentemente, o majestoso "Magia do Natal".

Não seria conjectura afirmar que Garanhuns tem condições de propiciar ao grande público, ávido por recreio e lazer atrações turísticas contínuas e duradouras, uma vez que dispõem, além do clima ameno, que é uma dádiva de Deus, de predicados como: acolhimento às pessoas, condição nata do seu povo; de gozar de honrosos cognomes como Cidade das Flores, Suíça Pernambucana, e do merecido e justo Cidade Escola, além de ser o centro comercial e de convergência natural de uma parcela da região geográfica do Estado considerada singular, que é o Agreste. Condições que por si só despertam o interesse turístico pela cidade.

De boa lembrança é dizer que Garanhuns tem a oferecer, em caráter permanente,  fontes turísticas que poderão compensar as perdas contínuas de indústria manufatureiras nela implantadas e que tiveram vida efêmera. Vale recordar algumas: a fábrica da Coca Cola, a fábrica de relógios Grão Duque, a fábrica de confeitos da Cid, a fábrica de colchões de S. Morais, a fábrica de arados Paraguassu, do senhor Abelardo e, com ela, o sonho do empreendedor de transformá-la na primeira fábrica de tratores do Norte e Nordeste; a fábrica de confecções de  do Sr. Aníbal Lira, a fábrica de mosaicos de Ferreira Costa, as fábricas de vinho de jurubeba.

Complementando essa lamentável relação apontamos a extinção das beneficiadoras de algodão: Sambra, Anderson Clayton e Costa Herculano, além do polo cafeeiro. Até a Gisa (Garanhuns Industrial S/A), que seria a redenção da produção de leite da região hoje opera com outra bandeira, utilizando apenas uma parte da capacidade industrial instalada. É válido dizer que a atual paralisação do Ila (Instituto de Laticínios do Agreste) vem aumentando o rol de frustrações da população local, decepcionando principalmente àqueles que lidam com o AGRO.

Quando nos referimos ao oferecimento de outras oportunidades de fontes de turismo permanente estávamos com o pensamento em:

- Implantação no cume do Alto do Magano  de um polo de atividades turísticas que viessem a acomodar: Atividades lúdicas, áreas para atividades gastronômicas, áreas para saraus/shows, áreas para práticas de atividades físicas, área para implantação de quiosques para vendas de suvenires e muito mais.

Reforçar a escolha do Alto do Magano como polo turístico permanente a oportunidade de oferecer ao turista a visão de belas paisagens  ao seu derredor, além de poder assistir ao mais belo por de sol do Agreste ou quiçá de Pernambuco.

- Envidar esforços no sentido de resgatar o antigo Hotel Monte Sinai para a atividade a que foi projetado. Lembro que quando da construção, do prédio em lido este tinha por destino sediar om Hotel Cassino, fato que não foi concretizado, tendo em vista que no correr do Governo Dutra (1946/1951), por decreto presidencial, foram proibidas as práticas de jogos de azar no país. Com a propalada reimplantação da jogatina oficializada, Garanhuns, de pronto, teria assim uma fonte turística, além de conquistar emprego e renda para sua gente. 

- Proceder a interligação entre as Sete Colinas, com o emprego de transporte teleférico. Esta seria a mais difícil e onerosa das sugestões aqui aventadas. Na impossibilidade de interligação entre todas elas, pelo menos se estabelecesse a ligação entre o Alto do Magano e o Hotel Cassino Monte Sinais. Não seria demais pensar em se constituir uma parceria público privada, PPP.

É evidente que somente o município ou órgão responsável do turismo local não poderia arcar com a responsabilidade técnica e financeira de construir tamanho empreendimento. Teria que haver arranjos políticos que envolvessem a Embratur, Empetur, Governo Municipal e a sociedade local.

Termino citando a frase lapidar da garanhuense Graciete Branco, precursora da implantação do turismo na cidade que dizia: "O melhor, sempre, para Garanhuns". 

*Wamer Silva é médico veterinário, aposentado pelo Ministério da Agricultura. Foi presidente da antiga Cilpe (Companhia Industrial de Leite de Pernambuco) é Cidadão de Garanhuns, título concedido por iniciativa de Ivo Tinô do Amaral quando foi vereador.

Um comentário:

  1. Papo furado ! infelizmente por causa de pessoas assim querem só Turismo e que detonam industrias em garanhuns , é que Garanhuns regrediu de tamanho populacional em relação a Caruaru e Petrolina que hoje mais parecem capitais e Garanhuns vai ficando para trás, na verdade Garanhuns era para ser no minimo do tamanho de Caruaru, más esse tipo de gente não deixa Garanhuns crescer e ai vem os políticos que trazem esses eventos de festivais e festinhas para se elegerem a cargos públicos, e aí a população de garanhuns vai sobrevivendo de fazer bicos o ano inteiro , isso é vergonhoso , eles pensam que GARANHUNS VAI SER SEMPRE FRIA ,ESTÃO REDONDAMENTE ENGANADOS ,A TEMPERATURA MUNDIAL ESTÁ SE ELEVANDO ,e ai quando GARANHUNS não atrair mais essas festinhas para a cidade , eles! esses que defendem esses festivais vão embora e ai a cidade entra em decadência e colapso , e ai já era, na verdade [GARANHUNS TEM QUE AGREGAR] ,TURISMO ,INDUSTRIA E COMERCIO para quando ESSE DIA CHEGAR ,O POVO poder ter com oque se virar e se manter.

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