Muitos críticos de cinema e televisão
consideram "The Crown" a melhor série da Netflix até hoje.
Realmente The Crown é estupenda. No
programa temos Política e História com as iniciais maiúsculas.
Aprendemos muito sobre como funciona
a monarquia na Inglaterra e recebemos, a cada capítulo, ensinamentos
importantes na área da ciência política.
Num dos episódios, uma frase curta de
um dos personagens, sintetiza a qualidade e a inteligência dos autores da
série: “Não há justiça na política”.
Isso aí, que pode parecer cruel, vale
para a Inglaterra, o Brasil ou os Estados Unidos.
Tanto faz uma cidade pequena quanto
São Paulo, a política é um vale tudo e predominam os interesses pessoais em
detrimento do bem público.
Criadores de The Crow, Stephen Daldry
e Peter Morgan, são cineastas respeitados mundialmente, que já concorreram ao
Oscar em filmes como Billy Elliot, As Horas, O Leitor, A Rainha e Nixon.
Série da Netflix é baseada numa peça
de teatro de Peter Morgan, adaptada para a televisão com a qualidade de cinema.
É para ser assistida sem pressa, com
poder de observação aguçado e atenção às nuances da trama.
Em The Crown temos a história da
rainha Elisabeth II, que começa seu reinado aos 25 anos de idade, com a morte do Rei George, seu pai.
Ela é mãe do príncipe Charles, que
foi casado com Diana, morta tragicamente num acidente de carro.
Além do excelente roteiro, direção
precisa, fotografia, figurinos, trilha sonora e fotografia de primeira a série
tem excelentes atores nos papéis de Elisabeth, do seu marido Philip, o duque de
Edimburgo e de outros personagens.
No meio de tantos atores e atrizes
bons, destaque para John Lithgow, que vive o papel de Winston Churchill, o
grande estadista inglês, que teve um papel importantíssimo na vitória contra
Hitler e a Alemanha nazista, em 1945.
Enfim, The Crown é bom
entretenimento, história, política e cinema na televisão.
Não é à toa que a série já recebeu
diversos prêmios, incluindo indicações ao Globo de Ouro.
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