Por Maciel Melo, o Caboclo Sonhador
Atirem-me
um lápis. Disparem em mim, façam qualquer gesto que seja digno de minha morte.
Espoletem palavras de ordem, de progresso, de educação e de vida.
A
nossa pólvora é feita do grafite que acende a sabedoria do povo brasileiro. Uma
nação sã não foge à luta. Somos escaldados, mas não temos medo de água fria,
muito menos de cara feia.
Quando
o educador Paulo Freire engatilhava as espirais, partindo de um ponto cego, na
intenção de unificar as margens das páginas da educação no Brasil, sem
distinção de cor, raça, sexo, religião e nível social, lhe alvejaram na calada
da noite, e rasgaram o único método da língua portuguesa direcionado aos fracos
e oprimidos.
Atirem-me,
pois, um lápis. Metralhem-me com rajadas de verbos, de sílabas, exclamações,
reticências... e aí, morrerei, sangrando a essência do povo de minha terra.
Terra de Zumbis, de Gracilianos, de Gregórios Bezerras, de Vitorinos e
Lourivais. Terra dos Joões Paraibanos, Ivanildos, Pedrosas, dos Sertões, dos
Carrascais. Terra Ariânica, de Manoel Bandeira, Leandro Gomes de Barros,
Patativa, Josué de Castro, Chico Sciencie e muito mais.
Atirem-me,
já, um lápis.
*Publicação original no Facebook do poeta AQUI.
Falando em Paulo Fuleire... Assistindo esses dias o documentário tosco intitulado "40 horas de Angicos" e que encontra-se disponibilizado no Youtube, e tem a finalidade de enaltecer o patrono da eterna miséria intelectual do brasileiro e do analfabetismo persistente e inamovível. E fala sobre os 300 "supostamente" alfabetizados por Paulo Freire na década de 60 em 45 dias, curiosamente nenhum daqueles infelizes deu pra gente, todos os supostos alfabetizados hoje são semi-analfabetos e vivem na mais linda MERDA, na cidade de Angicos e alguns até confessam no próprio documentário que só sabem assinar o nome!
ResponderExcluirPaulinho da safadeza é mais um caso de charlatanismo institucionalizado nas universidades brasileiras no mesmo nível da Joana "Dark" Felix que mentiu a vida inteira a ponto de acreditar nas próprias mentiras! Coisa típica de esquerdistas!