Imprensa
conservadora e antipetista chegou à conclusão que Jair Bolsonaro não tem a
menor condição de governar ao Brasil. Isso ficou claro, hoje, nos editoriais
dos jornais Estão de São Paulo, Folha de São Paulo e o Globo, três dos veículos
impressos mais tradicionais do Brasil.
Os três jornais,
mais as revistas Veja e IstoÉ, deram as costas ao capitão e estão dizendo em
suas capas, editoriais e reportagens que o Governo Bolsonaro caminha para o
fim.
Quem deve estar
satisfeito com a instabilidade emocional e o despreparo do presidente é o
general Hamilton Mourão. Ele é o vice e no caso do impedimento do titular ele
pode assumir o comando do país.
Transcrevemos a
seguir o editorial de O Globo, desta sexta-feira, que foi simplesmente
demolidor em cima do governante brasileiro.
"Não passa um dia sem que a corte de Jair
Bolsonaro cometa um atentado contra seu próprio patrimônio. A ação deletéria do
círculo mais próximo do presidente é cruel, e em alguns casos, ridícula. Já
foram escritas algumas milhares de páginas gloriosas relatando graves e
disruptivos equívocos históricos que ao longo dos tempos destruíram reis,
imperadores, ditadores, presidentes. Uma nova página está sendo escrita nestes
dias no Brasil. Esta, porém, não tem uma gota sequer de glória. Ela é composta
apenas por erros pernósticos e grosseiros.
Um elenco de erros que ultrapassa o limite do bom
senso. O pacote de bobagens começou a ser oferecido já na posse, quando o filho
mais mimado do presidente abancou-se no Rolls-Royce presidencial. Parecia uma
coisa juvenil, sem maior importância. Não era, como verificou-se em seguida,
quando o menino demitiu o primeiro ministro do pai. A partir daí, o país
acompanhou atônito uma sequência de episódios capazes de arrasar qualquer
reputação. Aos poucos, a República do Tiro no Pé foi se consolidando no entorno
do presidente e hoje está instalada de maneira inequívoca e soberana no Palácio
do Planalto.
Dos eventos que tornam difícil o trabalho dos
bombeiros de Brasília, o mais impressionante é o tratamento que o governo dá à
educação. Primeiro, nomeou um maluco desprovido de bom senso que iniciou sua
breve jornada na Esplanada dizendo que brasileiro é um ladrão canibal quando
viaja ao exterior. Depois, indicou um sucessor mão de tesoura que anunciou um
corte bilionário no orçamento das universidades em nome de um revanchismo cego
e tolo. Nem o mais leal bolsonarista consegue entender uma medida como esta, a
menos que imagine estar assim nivelando o Brasil ao seu próprio patamar. E ache
isso bom.
Na política externa, o governo tomou todos os
atalhos que o manual do bom diplomata condena. Na área ambiental, nadou e segue
nadando contra a maré global. Nem a China, país mais poluidor do mundo, foi tão
longe no descaso com o meio ambiente. Não vale a pena falar da senhora que viu Jesus
numa goiabeira, nem do cavalheiro que comprou um laranjal em Minas, ambos
ministros do governo Bolsonaro.
Melhor se concentrar na política. Em menos de cinco
meses, Bolsonaro teve tantas indisposições nesse campo que já está tomando café
frio. Não ganhou um embate importante no Congresso. Depois de ver estraçalhada
sua proposta de reforma administrativa na comissão criada para analisá-la, o
governo experimentou uma derrota fragorosa ao tentar impedir que o ministro mão
de tesoura fosse convocado para se explicar na Câmara. Enquanto ele dava vexame
no plenário, escolas ao redor do país pararam e foram às ruas em protesto
contra o governo. Nem Temer no pior de seus dias foi tão mal.
Ao lado das questões graves, há outras patéticas.
Imaginem dois líderes de partidos aliados recusando chamamento do presidente da
República para irem ao Palácio conversar. Os “famosos” Elmar Nascimento (DEM) e
Arthur Lira (PP) agradeceram convite feito pelo líder deputado major Vitor Hugo
(PSL) e não foram ouvir Bolsonaro. Caso raríssimo na história da política
nacional, o Centrão disse não ao governo. Logo o Centrão, que faz das tripas
coração para estar sempre ao lado de quem dá as cartas e solta as verbas.
Além disso, os três filhos continuam azucrinando. O
mais velho, o 01, teve seu sigilo bancário e fiscal quebrados e antes do fim do
ano estará experimentando o calor abrasador do inferno, e incendiando o
governo. O mimado, o 02, agora está torpedeando os ministros Onyx, Moro e
Guedes, porque não suporta nenhuma sombra maior que a sua ao lado do papai. E,
finalmente, o 03 disse que o Brasil deveria ter sua bomba atômica para ser
levado mais a sério. Quem não pode ser levado a sério é o 03.
E, claro, o presidente pode sempre contar com a
inestimável colaboração de Olavo de Carvalho, a cereja no topo do bolo. Se os
filhos afastam do pai os ministros políticos e técnicos, Olavo afugenta os
militares. O perigo do isolamento de Jair Bolsonaro é real. Para quem faz tudo
para parecer que somente a derrota interessa, o caminho para o fracasso não
poderia estar mais aberto e desimpedido."
No meio do laranjal e do alto da goiabeira, eu avisei a esses putos que votaram num Recruta Zero à esquerda!! - Então, talokei?!
ResponderExcluirTrês filhos,três erros grosseiros eles cometeram este ano ao pronunciar as seguintes palavras defendendo suas ideias e propostas:
ResponderExcluir1º) o Flávio disse no Twitter que iria defender a pena de morte no senado.Repreendido pelo pai no outro quando disse que a pena de morte não estava em seus planos e que se trata de cláusula pétrea o que é irrevogável.
2º) o Eduardo Bolsonaro chegou dizer publicamente que para se fechar o Supremo Tribunal Federal somente precisava de um cabo e um soldado.E que é contra a reforma da previdência.
3º) o Carlos quando o pai viajou a Davos na Suíça qualificou os jornalistas brasileiro e do mundo de bandidos além das fofocas que levou a demissão do Bebiano ex-presidente do PSL.
Além das presepadas do escritor OLAVO DE CARVALHO quando chamou o vice Morão de merda e o outro general Santos Cruz de bosta e no final mandou quase todo mundo tnc.