Cinco anos atrás Garanhuns
estava numa campanha política complicada. Três nomes fortes participavam da
disputa: o ex-prefeito Silvino Duarte (PSDB), o deputado Izaías Régis (PTB) e o
ex-prefeito de Caetés, José Luiz Sampaio, o Zé da Luz (PHS).
Zé Luiz avançava na periferia e
se comentava que o mesmo poderia ganhar a eleição. Já Izaías tinha em seu poder
pesquisas que ainda o apontavam na frente. Silvino, no terceiro lugar,
enfrentando problemas junto à Justiça Eleitoral, praticamente estava fora do
páreo.
Aí veio o inesperado: numa
entrevista à Rádio Jornal o ex-prefeito de Garanhuns anunciou sua desistência
como candidato e o apoio a Izaías Régis.
Transferiu quase 100% do seu
capital político para o candidato do PTB, que aí venceu ou pleito com 14.500
votos de frente.
Quatro anos depois Izaías
seria reeleito com uma vantagem de 28 mil votos.
Na foto acima aparecem o ex-vereador
Marcelo Marçal, que era candidato a vice na chapa de Silvino, o senador Armando
Monteiro, que perdeu a eleição para o governo estadual, em 2014, Jorge Corte
Real, o mais votado em Garanhuns para a Câmara Federal, Silvino e o vitorioso
Izaías.
Como Zé da Luz perdeu também
em Caetés, com seu filho Sampainho, se recolheu à capital e tem poucas chances
de dar a volta por cima, porque Armando Duarte faz um bom trabalho em Caetés.
Em Garanhuns Izaías faz e
desfaz, porque a oposição feita a ele não consegue ampliar nem apresenta projetos consistentes para resolver os problemas e desenvolver o município.
A razão do sucesso eleitoral do atual prefeito é a inexistência/penúria da oposição. Ele mesmo, em si, está tão longe de ter força política e eleitoral no município que acha que não condições de lançar nem mesmo um candidato a deputado estadual... pra uma cidade com mais de 80 mil eleitores, é uma catástrofe.
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