Na última
quinta-feira (19), fiscais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de
Pernambuco juntamente com a vigilância sanitária de Garanhuns realizaram uma
fiscalização na farmácia veterinária Fofinho. A ação aconteceu para apurar uma
denúncia de um cliente que comprou um produto com o prazo de validade
adulterado.
No
estabelecimento foram encontrados vários produtos comercializados irregularmente.
Muitos estavam expostos na prateleira junto com produtos regulares. Os animais
(filhotes de cães) que estavam expostos à venda encontravam-se em condições
inadequadas, com pouco espaço, iluminação, ventilação e limpeza insuficientes.
Foram
encontrados produtos com validade vencida, validade adulterada, ilegível, itens
sem registro de lote, fabricação e validade na embalagem e com a mesma violada.
Dos 912 produtos recolhidos 49 eram cosméticos veterinários (Shampoos,
condicionadores, solução higienizante oral, fraldas, tapetes higiênicos, entre
outros), 416 medicamentos veterinários e 447 unidades de rações para animais.
Essa é a
terceira vez que o estabelecimento é interditado pelo mesmo motivo. A primeira
ação aconteceu em setembro de 2015 quando foram apreendidos 4.418 unidades de
produtos fora dos padrões oficiais de comercialização, sendo 2.663 unidades de
alimento para animais, 613 cosméticos, 47 drogas para controle de pragas, 688
materiais para uso hospitalar, 398 produtos terapêuticos e 10 unidades de
produtos para tratamento de água. No local também foram encontrados três
carimbos com dados de lote, fabricação e validade utilizados para adulterar a
validade de produtos vencidos. O estabelecimento foi interditado, multado,
intimado a corrigir irregularidades e o caso encaminhado ao Ministério Público,
Delegacia de Polícia e CRMV-PE.
A segunda
fiscalização aconteceu em março de 2016, quando 284 unidades de produtos fora
dos padrões oficiais para comercialização foram apreendidos, sendo 121 unidades
de alimento para animais, 63 cosméticos e 100 produtos terapêuticos. O
estabelecimento, que já é considerado reincidente nas infrações, foi novamente
interditado, multado, e o caso encaminhado ao Ministério Público e Delegacia de
Polícia. (Belga Granjeiro, pela Adagro).
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