Roberto Carlos é criticado
por falar demais do amor em suas canções. É considerado repetitivo e óbvio.
Outros o condenam por nunca ter se posicionado politicamente, chamam-no de
alienado e alguns o acusam de ter sido conivente com o regime militar de 64.
O cantor e compositor, porém,
já criou mais de 600 músicas, a maioria com o parceiro Erasmo Carlos. E algumas
vezes fugiu ao roteiro “dor de cotovelo”, como quando protestou contra a
matança das baleias, criticou os efeitos colaterais do "progresso" e homenageou taxistas,
motoristas, mulheres pequenas, mulheres de 40 e até as que usam óculos.
Uma preocupação sua como
homem e artista tem sido cantar a paz, apelar pelo bom senso e se apegar no
Cristo ou em Deus, buscando intimamente um mundo melhor.
Nas suas mensagens de fundo
religioso criticou a ciência mais de uma vez, mas na música Seres Humanos se
rendeu à evolução e admitiu que o mundo hoje é “melhor do que há muito tempo
atrás” graças às criações do próprio homem que “inventou a luz elétrica, o avião,
o rádio, a TV, o computador” e outras maravilhas.
Independente dos seus
defeitos e limitações Roberto é um bom cantor e excelente intérprete, como
provou quando se apresentou num estádio cheio, em Porto Alegre, ao lado de
Luciano Pavarotti. E apesar de suas
manias e erros – como quando processou e tentou arrancar dinheiro do jornalista
e historiador Paulo César Araújo – o cantor de Cachoeiro de Itapemirim tornou
menos árida a vida de muitas pessoas, em mais de 50 anos de carreira.
Roberto Carlos pode ser
somente bem intencionado, meramente comercial ou utópico. Mas o discurso
pacifista de “Paz na Terra”, de 1985, não pode deixar de ser escutado, ainda
mais quando embalado com imagens espetaculares de crianças, como podemos
conferir neste vídeo do YouTube:
Cantor ruim e musicas ruins, não passa de mais um lixo cultura criado pela Globo para imbecilizar o povo.
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