Na madrugada desta quarta-feira, enquanto o povo dormia, Motta colocou em votação um projeto que praticamente destrói todo o trabalho realizado pelo Supremo, durante meses.
Pela proposta, os golpistas de 8 de janeiro e até criminosos comuns terão suas penas atenuadas.
É um projeto que diz com todas as letras: "O crime compensa".
Mas não foi só isso que aconteceu em Brasília.
À noite, antes da votação da madrugada, o presidente da Câmara mandou retirar à força da Mesa Diretora o deputado federal Glauber Braga, do PSOL, que fazia um protesto contra sua eminente cassação.
O crime de Braga: reagir aos xingamentos de um integrante do MBL que disse impropérios até contra sua mãe, que à época fazia tratamento de câncer.
O parlamentar do PSOL foi retirado na maior truculência, como se fosse um bandido.
Outros deputados, que tentaram ajudar Glauber, apanharam da Polícia Legislativa.
Seis deles já anunciaram que vão entrar com uma queixa-crime contra Hugo Motta.
Tem mais: o presidente do Poder Legislativo mandou que a TV Câmara parasse de transmitir a sessão e os jornalistas foram impedidos de trabalhar.
Também sofreram agressões da Polícia Legislativa.
Tudo isso somado, talvez até a ditadura militar tenha respeitado mais o Congresso Nacional.
Hugo Motta é uma vergonha completa. Para a Paraíba, o Nordeste e o Brasil.
No próximo ano, os eleitores têm que pensar melhor na hora de votar e não eleger políticos que só pensam nos próprios interesses.
Gente que não respeita nem mesmo a democracia que lhes garante um mandato parlamentar.
São muitos os deputados e jornalistas que estão falando mal de Hugo Motta, com toda razão.
Nas redes sociais o povo não perdoa, transformaram o deputado da Paraíba num Hitler tupiniquim, uma figura ridícula, comparado a um rato. (Ilustração acima).
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