As pesquisas acertam muito mais do que erram, e mesmo assim muitos não acreditam nelas.
Em 1989, quando houve a primeira eleição presidencial, após os mais de 20 anos de ditadura, todos os institutos apontaram a vitória de Collor contra Lula, no segundo turno, tendo os números das pesquisas sendo confirmado nas urnas.
Nas eleições seguintes, os institutos de pesquisa também acertaram prevendo as vitórias de Fernando Henrique (duas vezes), Lula (duas vezes), Dilma (duas vezes), Bolsonaro e Lula, quando este venceu novamente em 2022.
Aqui em Pernambuco, as pesquisas deram certo nas campanhas de Joaquim Francisco, Arraes, Jarbas, Eduardo Campos, Paulo Câmara e Raquel Lyra.
Na eleição estadual passada, Marília Arraes liderou até o dia da votação.
A morte de Fernando Lucena mudou tudo. A neta de Arraes ainda conseguiu vencer no primeiro turno, por uma pequena diferença, mas no segundo turno a história mudou.
E os institutos mostraram que a situação tinha se modificado, por conta da comoção e acertaram em cheio, divulgando números favoráveis a Raquel Lyra, que de fato venceu a eleição.
Por esse histórico nacional e estadual se vê que os institutos acertam quase sempre.
Assim, duvidar das pesquisas, neste momento, porque o candidato de sua preferência está atrás, é bobagem, desconhecimento da metodologia utilizada pelos institutos sérios.
No momento, o prefeito do Recife é o preferido dos pernambucanos para se eleger governador em 2026.
Raquel Lyra tem quase um ano para reverter esse quadro. É preciso estar atento as novas pesquisas, principalmente as que serão feitas no próximo ano, que chega já.
Se ela crescer e virar, nem que seja perto do jogo acabar, estejam certos que os institutos vão mostrar isso.
Por enquanto João está livre, leve e solto. Para ele perder precisa cometer muitos erros. Raquel tem que acertar mais.
E sem querer (Deus me livre!) ser agourento: se cair outra vez um avião ou alguém importante tiver um infarto o eleitor pode mudar de opinião.
Eu acredito!!! Porém em algumas situações, as pesquisas poderão falhar. Exemplo: Em Pernambuco, hoje, dos 185 municípios, 9 apresentam número de Eleitores maior que a própria População. Obviamente, o excedente de Eleitores poderão não responder as pesquisas, mas no dia da Eleição é certo a interferência decisiva no resultado. Aliás, é bom registrar que em Pernambuco, MAIS de 120 Municípios apresentam números de Eleitores excedentes. Pelas minhas contas, Paranatama foi as urnas em 2024, com mais de 2.000Eleitores excedentes, bem cima do percentual médio Nacional e Estadual. A interferência do Eleitorado de outros Municípios foi crucial.
ResponderExcluirPAULO CAMELO: A LEI ELEITORAL PRECISA SER ADAPTADA A REALIDADE ATUAL DE FORMA QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA SEJAM OBRIGADOS A PRESTAREM CONTAS, ASSIM COMO SÃO OS CANDIDATOS. OUTRA: DEVE SER DIVULGADO QUEM FINANCIOU A PESQUISA, BEM COMO O CUSTO. POIS VIROU UMA FARRA FAZER PESQUISA SEM CONTROLE DOS TRIBUNAIS DE CONTA E ELEITORAL, E DO MINITÉRIO PÚBLICO. OK, MOÇADA!
ResponderExcluir