O ministro Alexandre de Moraes votou para condenar a 17 anos de prisão um dos acusados de financiar os atos golpistas de 8 de Janeiro.
A sentença dada nesta sexta-feira (27), no STF, foi para a condenação do engenheiro Pedro Luís Kurunczi, acusado de pagar pelo transporte de manifestantes golpistas a Brasília.
Engenheiro é o primeiro réu julgado julgado e condenado no Supremo pelo financiamento da tentativa de golpe.
Ministro votou para condenar o réu por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Pedro Luís contratou quatro ônibus. Segundo as investigações, ele pagou R$ 59.200 para transportar 153 pessoas de Londrina, no interior do Paraná, para Brasília.
Em seu voto, Moraes afirmou que o réu "financiou e proveu auxílio moral e material a uma turba violenta e antidemocrática que tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído.
O engenheiro participou de acampamento no tiro de guerra de Londrina, após as eleições de 2022.
Alexandre de Moraes citou mensagens de teor golpista enviadas por Kurunczi.
Em uma delas, na véspera dos atos golpistas, ele disse que os manifestantes estavam "esperando a hora de invadir Congresso".
Em seu voto, Moraes aponta o réu como "líder organizador do movimento golpista".
Além de financiador, ele seria "propagandista ativo da ideologia antidemocrática e coordenador logístico de estrutura permanente de mobilização'.
*Com informações do UOL.
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