Nunca quis participar da ABL e quando foram criar uma academia de letras em Alagoas, seu estado natal, ele criticou.
"Será uma associação que não trará desenvolvimento algum à literatura do nosso estado. Sempre o espírito de imitação! Uma academia, em Alagoas, não será mais que a caricatura da Academia Brasileira de Letras", escreveu quando foram fundar a Academia de Letras de Alagoas.
Dentre as obras de maior destaque do escritor, que nasceu em Quebrangulo e viveu em Palmeira dos Índios, estão os romances Vidas Secas, São Bernardo e Angústia.
Também escreveu contos, crônicas e Memórias do Cárcere, quando relata sua passagem pela prisão, durante o Estado Novo.
Vidas Secas, São Bernardo e Memórias do Cárcere foram adaptados para o cinema, por cineastas renomados.
Graciliano viveu até os 60 anos. Nos deixou em março de 1953, quando morava no Rio de Janeiro.
O jornalista e escritor Dênis de Moraes escreveu o "O Velho Graça", considerada a melhor biografia do autor de Vidas Secas.
Dênis, autor respeitado por essa obra sobre Graciliano Ramos e outros livros, morreu em fevereiro deste ano.
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