E o que começou como um ato pacífico dos idosos descambou para a violência, com uso de gás lacrimogêneo, balas de borracha e dezenas de detenções.
Pessoas de até 70 anos apanharam da polícia, com cenas lamentáveis sendo gravadas e divulgadas no mundo inteiro.
A polícia prendeu em torno de 150 pessoas e mais de 20 saíram feridas do conflito.
Torcidas organizadas de grandes clubes argentinos deram apoio ao protesto.
Os aposentados reivindicam reajuste das pensões, continuidade da moratória previdenciária e restabelecimento da cobertura de medicamentos prescritos.
Durante a repressão, a ministra da Segurança Pública do governo Milei, Patricia Bullrich, defendeu a ação policial, afirmando que “o trânsito não está cortado e os hooligans estão nas calçadas”.
A mobilização desta quarta amplia a crescente insatisfação popular com as medidas do presidente da Argentina, que enfrenta resistência cada vez maior em meio à crise econômica e social que assola o país.
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