Muitos não sabem, nem procuram saber, veem nele apenas um radical de esquerda, que luta pela reforma agrária.
Recentemente, numa entrevista, o ativista político disse que a burguesia dita os rumos da direita e dos veículos da comunicação.
Deve ter razão.
Esses políticos entreguistas, tipo o Nikolas Ferreira, Romeu Zema e Tarcísio de Freitas, estão a serviço das elites mesmo, de quem tem o poder econômico.
Embora seja jornalista, acompanho com olho crítico os grandes veículos de comunicação.
Eles normalizam a extrema direita, o ex-presidente, essas lideranças nefastas ao país.
Esquecem o sofrimento do povo, a dor dos que perderam pai, mãe, filhos e/ou irmãos, durante a pandemia, enquanto o sem empatia ria das desgraças e negligenciava a compra das vacinas.
Foram quatro anos de horror, com discursos grosseiros contra a própria imprensa, falta de cuidados com a saúde, a educação e tentativa de exterminar a cultura.
Agora, num governo que com erros e acertos investe nos setores básicos, tirou o povo da fila do osso, criou empregos e mantém sob controle a inflação, é marcação cerrada.
Uma fala de Lula é facilmente tirada do contexto e amplificada para mais uma notícia negativa relacionada com o governo.
Os ministros recebem o mesmo tratamento.
Um vereador do interior de Santa Catarina, esta semana, foi destaque por propor o uso de vara de marmelo contra os moradores de rua.
Na prática, defendeu a volta à escravidão, pois os negros eram tratados assim no Brasil, quando não tinham liberdade.
Esse vereador apenas espelha o que é a classe dominante no Brasil. Muitos pensam como ele, nas Assembleias Legislativas, na Câmara e no Senado, nas redações de emissoras de jornais e TV.
Certo mesmo estava o Cazuza, quando compôs aquela música com a frase: "A burguesia fede!".
Nenhum comentário:
Postar um comentário