Por Cristina Moraes
A minha linda Garanhuns é uma cidade que tem o apelo de bela, por sua localização geográfica, suas belezas naturais e por sua linda botânica com as sua árvores gigantes e longevas, espalhadas por suas belíssimas praças e avenidas.
Muitas dessas árvores foram plantadas por companheiros e companheiras do Lions Clube de Garanhuns, por exemplo as das avenidas Caruaru, Simoa Gomes e algumas das Avenidas Rui Barbosa e Santo Antônio, foram plantadas pelo meu querido Dr. Ivaldo de Oliveira, enquanto Presidente e estas árvores foram plantaras ainda no governo dos ex-prefeitos, Luiz Souto Dourado e Amílcar da Mota Valença.
Então são árvores que já contam com mais de 50 anos de sua plantação, mesmo sabendo que algumas árvores vivem centenas e até milhares de anos, mas algumas tem um período de vida menor, algumas não passam de 30 anos, enquanto uma sequoia gigante supera os 3 mil anos de idade e as árvores que vivem mais tempo são árvores de crescimento lento e as chamadas árvores primárias vivem em média, 50 anos.
Mas não posso deixar de citar uma árvore gigante, plantada no jardim à época, onde atualmente é o estacionamento do lindo Palácio Celso Galvão, o "Cedro Rosa", que tem uma cidade útil de 500 anos. Ela serviu como caibro do andaime da construção e que foi declarada como Patrimônio Histórico de Garanhuns, desde 1982.
E esta árvore não pode ser cortada, pois a árvore Cedro Rosa (Cedrela Glaiiovii, foi declarada Patrimônio Histórico de Garanhuns, pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), através de portaria o Instituto declarou "imune de corte a árvore Cedro Rosa). No artigo 2º da Portaria diz que o desrespeito dessa ordem "constitui contravenção penal com punição prevista da Lei 4 771/65 (Código Florestal).
Aqui não é uma aula de botânica, tampouco de estudo da nossa linda flora, mas tão somente dizer que cada árvore que tomba é um sinal do fim de um ciclo, onde de fato não tenho autonomia para dizer se esta ou aquela árvore tem que ser cortada ou não, pois de fato elas podem tombar e causar prejuízos humanos e materiais, mas de fato temos que estar atentos, com um estudo sobre a segurança na conservação dessas árvores.
E isto é um trabalho que precisa ser feito junto à sociedade, explicando o porquê esta ou aquela árvore precisa ser extirpada, mostrando um diagnóstico bem feito para se fazer os cortes.
Ainda lembro quando a família Ferreira Costa, decidiu derrubar todos os pés de eucaliptos ali no terreno da minha Champs Elysses, na Avenida Rui Barbosa, causou muita comoção e indignação da população, mesmo sendo em uma propriedade privada.
E a nossa preocupação é real, quem não lembra quando ali, em frente ao INSS, uma árvore tombou e caiu em cima de veículos que aguardavam o semáforo abrir❓
E no dia 06 de julho de 2024, uma árvore que ficava em frente ao Palácio Episcopal, tombou em cima do muro, graças a DEUS, nas duas situações só houve danos materiais.
Temos uma secretaria ativa e muito eficiente que fará um trabalho investigativo, pois tem os especialistas da área e sabem como fazer para evitar que novos tombamentos das nossas árvores.
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