O promotor Roberto Bacal deu um parecer favorável à condenação do jornalista pelos crimes de injúria e difamação, em uma ação movida pela própria parlamentar.
Zambelli alegou ter sido ofendida pelo jornalista, em um texto publicado no portal Diário do Centro do Mundo, no qual ele conta sobre o episódio vivido em 2022, quando teve uma arma apontada em sua direção na Alameda Lorena, nos Jardins, em São Paulo.
No artigo, Luan escreveu que Zambelli usou o episódio como "mais um espaço para fazer o picadeiro clássico de uma extrema-direita mesquinha, maldosa e que é mercadora da morte”.
Para o representante do Ministério Público, “houve uma ofensa gratuita e dolosa contra a deputada” e o jornalista foi o responsável por causar a confusão que culminou com a parlamentar sacando uma arma na rua, pois ele teria dirigido ofensas contra ela.
"Verifico que houve um excesso de linguagem na matéria jornalística veiculada pelo querelado, pois tratam-se de acusações que, em tese, ferem a honra subjetiva e objetiva da querelante e, portanto, neste momento processual, ultrapassam os limites da narração crítica acerca de um desentendimento ocorrido entre as partes", destacou o promotor.
O advogado Renan Bohus, que representa o jornalista, ficou "estarrecido" com a conduta do promotor. Segundo ele, houve mudança de comportamento durante o processo.
Profissional do direito disse que inicialmente o promotor se manifestou no sentido de que a conduta não se enquadrava como crime e depois mudou o entendimento.
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