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Pesquisas Eleitorais

ESTRANHOS A ANGELIM TENTAM A POLÍTICA NO MUNICÍPIO, MAS HÁ RESISTÊNCIA

Felipe Porto, ex-prefeito de Canhotinho

Chama a atenção o fato de pessoas "estranhas" ao município de Angelim demonstrarem desejo de entrar na política local.

Até o ano passado muito se falou das pretensões de Roberto Duarte, esposo da prefeita de Palmeirina. Deu-se como certo seu ingresso no processo político de Angelim.

O projeto, ao que parece, não foi em frente. Agora há pouco recebi a informação do blogueiro Marcos Moura que a transferência eleitoral até agora não foi feita. 

Mais recentemente, se cogitou que Ítala, esposa do deputado federal Fernando Rodolfo, seria candidata a vice-prefeita de Angelim, na chapa encabeçada por Marcos Calado Filho.

Esse projeto também tudo indica que não irá mais adiante. Marcos Moura informa que até até a propriedade alugada pelo deputado no município está sendo devolvida ao dono.

Surge, então, a terceira tentativa de um "forasteiro" entrar no processo político de Angelim.

O nome da vez agora é o de Felipe Porto, prefeito de Canhotinho por oito anos, que já estaria com domicílio eleitoral na cidade vizinha.

Sobrinho do deputado Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Felipe tem a seu favor a força do dirigente da Alepe, político corajoso que já enfrentou mais de uma vez até a governadora Raquel Lyra e venceu.

Canhotinho fica muito próximo de Angelim, faz divisa. Nos oito anos que governou o município, certamente Felipe Porto fez favores a moradores da cidade vizinha.

Mas Angelim é uma cidade bairrista. Os dois primeiros, se desistiram de suas pretensões, é porque viram resistência.

Porto deve enfrentar o mesmo problema. Até mesmo a oposição tem dificuldade de convencer o eleitorado em votar em alguém de fora.


Já o grupo governista está unido em torno de um empresário jovem, que por ter se dado bem nos negócios teve de viver mais tempo em Maceió, nos últimos anos.

Carlos Henrique (Caíque), porém, é praticamente angelinense. Sua mãe nasceu no município. Ele tem tios, primos e amigos na cidade, na qual passou a maior parte da infância e adolescência.

A princípio a disputa em Angelim este ano será mais uma vez acirrada. O município vem há décadas sendo dominado pelas famílias Calado e Salgado.

O primeiro grupo político está mais à direita, enquanto o segundo tende para a esquerda.

Douglas Duarte, que encerra este ano o segundo mandato, é sobrinho de Samuel Salgado, que governou o município três vezes.

O ex-prefeito e o atual estão unidos em torno do nome de Caíque, que tem como pré-candidato a vice o vereador Oliveira, exercendo o terceiro mandato na Câmara.

Nos bastidores se comenta que Felipe Porto pode ser o vice de Marcos Calado Filho.

Um político que governou uma cidade um pouco maior por oito anos, sobrinho do presidente da Assembleia, se contentaria com uma vice? Além do mais numa disputa difícil.

É aguardar os desdobramentos dos fatos para saber se  ex-prefeito de Canhotinho se aliará a oposição de Angelim ou tentará criar uma terceira via.

Cidade pequena, das menores do Agreste Meridional, Angelim está muito cobiçada. Será que desconfiam que existe uma grande botija enterrada lá?

Um comentário:

  1. PAULO CAMELO: Não defendo a candidatura do jovem político. Mas, quero lembrar que nas Eleições Municipais de Garanhuns, sempre tem um candidato oriundo de outra cidade e são poucas as pessoas que reclamam. Com isso quero apenas ativar a memória dos demais políticos partidários ou não. Ok, Moçada!

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