Ela fazia compras numa loja Riachuelo, no Shopping Boulevard, quando foi discriminada por uma atendente.
As crianças que com Transtorno do Autismo têm atendimento preferencial.
E os pais devem ter uma carteira identificando o filho ou filha, para apresentar quando for necessário.
Pois bem, Karla apresentou a carteirinha e uma vendedora a encaminhou para outra.
Ao chegar à segunda, a mãe ouviu essa frase: "Quando tiver essas bombas não manda pra mim não".
A expressão causou revolta na mãe, que protestou contra a discriminação.
Disse que seu filho não era bomba, não estava furando fila e sim usando o seu direito, assegurado por lei.
Filmou tudo, apelou que nenhuma mãe aceitasse a discriminação contra filhos com algum tipo de deficiência e disse que nunca mais entraria na loja.
Em seu desabafo ela ainda deixou claro como é difícil lidar com uma criança que sofre do Transtorno do Autismo.
Os clientes que assistiram tudo ao fim aplaudiram.
Diversos casos de discriminação a autistas estão relatados na internet.
É preciso que as autoridades estabeleçam multas pesadas contra os estabelecimentos onde fatos como esses acontecem.
Não é punir simplesmente os empregados, que muitas vezes estão apenas seguindo determinações das empresas.
É multar rigorosamente o empresário ou empresária responsável por uma loja em que um crime desse é cometido.
Que se faça alguma coisa para que casos como esses não mais se repitam.
Os shoppings Boulevard estão presentes em diversas cidades brasileiras.
No vídeo de Karla não é citada a cidade em que o fato aconteceu.
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